Caso Marielly: Advogado confirma pedido de prisão de dois suspeitos

O delegado da Polícia Civil Fabiano Nagata pediu a prisão de um técnico de enfermagem e do cunhado da acadêmica de Direito Marielly Barbosa, 19, achada morta no dia 11 do mês passado numa plantação de cana de açúcar, em Sidrolândia, cidade distante 70 km de Campo Grande. A informação é do advogado Davi Moura […]

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O delegado da Polícia Civil Fabiano Nagata pediu a prisão de um técnico de enfermagem e do cunhado da acadêmica de Direito Marielly Barbosa, 19, achada morta no dia 11 do mês passado numa plantação de cana de açúcar, em Sidrolândia, cidade distante 70 km de Campo Grande.

A informação é do advogado Davi Moura Olindo, defensor do técnico em enfermagem. Já o delegado, por telefone, não quis confirmar o pedido de prisão porque o inquérito, segundo ele “segue em segredo de justiça e quando houver novidade no caso dialoga com a imprensa”. Marielly, segundo exames periciais morreu logo após se submeter a um procedimento de aborto.

De acordo com o advogado a polícia pediu a prisão do técnico em enfermagem Jodimar Ximenes Gomes e Hugleice da Silva, casado com a irmã de Marielly. Os dois negam participação no crime.

Na casa de Jodimar que, embora tenha declarado ser formado em técnico de enfermagem, lida com um salão de beleza, foram apreendidos diversos materiais, entre os quais medicamentos, materiais hospitalares e seringas. Ele mora em Sidrolândia.

Já a suspeita que recai sobre Hugleice, que mora em Campo Grande, seria pelo fato de ele ter trabalhado em Sidrolândia e teria sido visto por lá no dia do desaparecimento de sua cunhada.

Em entrevista ao Midiamax, nesta manhã, ele negou participação no crime e disse que estaria “a disposição” da polícia. “Surpreendi-me muito com as acusações, pois eu tinha uma relação familiar com a Marielli. Mas agora vamos esperar a investigação encontrar o pai da criança e o autor do aborto”, defendeu-se Hugleice.

O advogado Davi Olindo disse que, em conversa com o Jodimar nesta tarde, informou a ele sobre o pedido de prisão e ainda combinou que se a Justiça acatar a solicitação do delegado irá apresentá-lo imediatamente.

“Se não tiver elemento com a “quase culpabilidade” dele acho difícil a juíza daqui aceitar o pedido de prisão, ela é bem séria e técnica”, disse o defensor.

Marielly foi achada no canavial dia 11 de junho, 21 dias após desaparecer de sua casa, em Campo Grande.

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