Caso de mortos a facadas em família brasileira choca Nova Jersey, diz site

O assassinato de três pessoas de uma família brasileira na terça-feira (16) em Harrison, no estado americano de Nova Jersey, tem chocado os moradores da pequena cidade a apenas 15 km de Nova York. Carlos P. Campos, de 23 anos, é acusado de matar os próprios pais e uma sobrinha de apenas 3 anos de […]

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O assassinato de três pessoas de uma família brasileira na terça-feira (16) em Harrison, no estado americano de Nova Jersey, tem chocado os moradores da pequena cidade a apenas 15 km de Nova York.

Carlos P. Campos, de 23 anos, é acusado de matar os próprios pais e uma sobrinha de apenas 3 anos de idade a facadas.

Segundo publicado pelo site “NJ.com” na noite de quarta (17), as vítimas foram o casal Carlos Campos-Trinidad, de 56 anos, e Ruth Pereira, de 58, além da criança, Gabriella Morales. O casal foi descrito ao jornal local por vizinhos e amigos, brasileiros entre eles, como “imigrantes trabalhadores, que costumavam ir à igreja, e que se mudaram de Belo Horizonte para Nova Jersey há mais de 20 anos”. A região é lar para diversas famílias de imigrantes brasileiros.

Não ficou claro, no entanto, se Carlos P. Campos é brasileiro ou nasceu nos Estados Unidos após seus pais se mudarem.

A polícia informou que o acusado chegou sozinho à delegacia com o que aparentava ser manchas de sangue em suas roupas. A casa da família, onde os corpos foram encontrados, fica a menos de 400 metros da delegacia.

Segundo os relatos policiais, Campos chegou falando coisas que não faziam sentido, mas não apresentou resistência. Ao chegarem à casa do homem, os oficiais dizem ter encontrado os três corpos em um mesmo cômodo, e acreditam que algum tempo se passou entre os assassinatos e a chegada do acusado para se entregar.

A mãe da menina assassinada, que seria irmã de Carlos Campos, estava fora do país.

Nesta quarta, investigadores disseram que uma discussão familiar pode ter motivado a tragédia.

Carlos P. Campos está preso sob três acusações de homicídio e uma de posse ilegal de arma, sob fiança de US$ 3 milhões (quase R$ 4,75 milhões). Na quarta, ele foi submetido a uma avaliação de saúde mental, mas os resultados ainda não foram divulgados.

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