Carro com vestígios de sangue pode ajudar a desvendar assassinato em Corumbá

Um veículo Fiat Uno, cor vermelha e placas da cidade de Campo Grande, está apreendido no pátio do 1º Distrito de Polícia Civil de Corumbá. O automóvel, que possui marcas de sangue no porta-malas, pode ser a chave para desvendar a morte de Mário Sérgio Alves de Assis, de 44 anos. O corpo foi encontrado […]

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Um veículo Fiat Uno, cor vermelha e placas da cidade de Campo Grande, está apreendido no pátio do 1º Distrito de Polícia Civil de Corumbá. O automóvel, que possui marcas de sangue no porta-malas, pode ser a chave para desvendar a morte de Mário Sérgio Alves de Assis, de 44 anos.

O corpo foi encontrado na manhã desta quinta-feira, 19 de maio, na estrada que dá acesso ao assentamento Tamarineiro e à região do Jacadigo, área rural do município e próximo à fronteira com a Bolívia. Mário Sérgio foi executado com dois tiros, sendo um no rosto.

Dentro do veículo, que foi apreendido na madrugada desta 5ª feira por policias militares que faziam diligência pelo bairro Nova Corumbá, parte alta da cidade, foram encontrados documentos pessoais da vítima, conforme explicou o delegado Jeferson Rosa Dias. Ele contou ainda que na ação policial, ao serem abordados, os ocupantes do carro fugiram, adentrando ao matagal da região e deixando o veículo ligado.

“Quando estávamos fazendo o levantamento no local do crime, lembramos que tínhamos visto a fotografia da carteira de identidade com as mesmas características da vítima. Foi aí que a gente fez a ligação ao veículo abandonado que não tinha queixa de furto, mas no porta-malas, havia bastante sangue”, detalhou.

O veículo, agora, passará por perícia para apurar se o sangue impregnado na estrutura é o mesmo da vítima que, conforme, o delegado Jeferson ganhou liberdade ano passado, após cumprir pena por tráfico de drogas.

“A princípio é acerto de tráfico de entorpecentes, mas depende de muita coisa para afirmar isso”, comentou o delegado que ouviu cinco homens que estavam nas imediações do crime.

“Quatro deles são de São Paulo e possuem passagem por roubo, tráfico, mas a princípio não têm nada vinculado ao homicídio”, esclareceu ao afirmar que as investigações serão reforçadas para identificar a dupla que fugiu e abandonou o carro durante a abordagem policial. “Provavelmente, eles são os assassinos”, frisou.

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