Carro capota na MS-080 e atinge criança que pedia carona com família para Campo Grande

Menino de 11 anos foi atingido e arremessado no mato por Fiat Uno, que trafegava no sentido Rochedo/Campo Grande. Ele estava com a mãe e outros dois irmãos tentando conseguir uma carona.

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Menino de 11 anos foi atingido e arremessado no mato por Fiat Uno, que trafegava no sentido Rochedo/Campo Grande. Ele estava com a mãe e outros dois irmãos tentando conseguir uma carona.

O Fiat Uno que aquaplanou e depois capotou no KM 23, na MS-080, a aproximadamente 30 km da sede do Detran, em Campo Grande, tem a placa HSI-3125, de Rochedo. O carro capotou e depois atingiu em cheio Erique Mairon Machado Arévalo, 11 anos. Ele, a mãe Valdilene Machado de Arruda, 26 anos, uma irmã de dois anos e um irmão de 12 estavam tentando conseguir uma carona para a Capital desde a manhã deste domingo.

No momento acidente, por volta das 14h10, chovia muito no local. Valdilene disse que viu o carro rodando na pista e rapidamente atingiu seu filho de 11 anos. “Eu tirei ele (Erique) do mato e arrastei para o asfalto. Depois fomos pedir socorro”, diz a mulher que mora com os filhos em um assentamento rural que fica nas proximidades do acidente.

O Fiat Uno era conduzido por Eder de Souza Rezende, 33 anos. No banco da frente estava seu irmão Edgar de Souza Rezende, 31. No banco traseiro estava a esposa de Eder, identificado como sendo Larissa Lacerda de Azevedo. O casal foi encaminhado pra Rochedo, porém sem gravidade.

O menino e 11 anos recebeu os primeiros atendimentos de militares do Corpo de Bombeiros e depois foi transportado até certo ponto, onde foi recebido por uma unidade avançada do Samu (Serviço Móvel de Urgência) e levado para a Santa Casa de Campo Grande. Érique teve politraumatismo pelo corpo, inclusive com fratura do fêmur esquerdo e traumatismo craniano. Seu estado de saúde é considerado grave.

Carona

Segundo o morador de uma chácara que fica nas proximidades do local do acidente, Valdilene e os filhos estavam desde a manhã deste domingo tentando conseguir uma carona até Campo Grande. “Ele pediu comida e água pra gente”, disse um morador sem se identificar.

Outro morador disse que no local do capotamento é comum quando chove a enxurrada invadir a pista e aponta a soma de alta velocidade e água como prováveis causas de uma aquaplanagem, que resultou no capotamento e posterior atropelamento.

A avó das crianças, Maria do Carmo Machado, não soube dizer o que Valdilene faria em Campo Grande. A Polícia Rodoviária Estadual fez o controle do tráfego no local.

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