Capataz acusado de matar fazendeiro teria recebido ameaça, diz ex-mulher da vítima
A Polícia Civil de Miranda realizou na tarde desta segunda-feira (24) a reconstituição do assassinato do pecuarista Antero Ronaldo Castanharo, de 60 anos, morto com três tiros na manhã do último sábado (22). O histórico narrado na reconstituição é versão da ex-mulher do fazendeiro, única testemunha do crime. Desde o assassinato, ela havia sumido da cidade, indo […]
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A Polícia Civil de Miranda realizou na tarde desta segunda-feira (24) a reconstituição do assassinato do pecuarista Antero Ronaldo Castanharo, de 60 anos, morto com três tiros na manhã do último sábado (22).
O histórico narrado na reconstituição é versão da ex-mulher do fazendeiro, única testemunha do crime. Desde o assassinato, ela havia sumido da cidade, indo abrigar-se numa fazenda próxima. O capataz dela, foragido, é o principal suspeito do crime.
A reprodução aconteceu na fazenda Jacutinga, local do crime e propriedade da vítima.
Segundo a polícia, o principal suspeito, Antonio Geraldo Alce, de 39 anos, capataz de Sandra Mara Figueiredo, ex-mulher da vítima, teria sido ameaçado de morte pelo fazendeiro há cerca de dois meses.
Castanharo teria encostado uma arma no rosto do capataz, que registrou boletim de ocorrência na polícia local.
Durante a reconstituição, Sandra, que recebeu metade da fazenda de Antero após o divórcio, contou à polícia que levava algumas cabeças de gado para a fazenda do ex quando foi parada.
Ela disse que Antero Castanharo apareceu no local e encostou seu carro no dela e acelerou o veículo, empurrando-a para trás.
O capataz, que levava o gado, desceu do cavalo e efetuou os três disparos contra o fazendeiro. Segundo a polícia, a mulher ainda teria tentado segurar o capataz para não atirar, mas sem sucesso. O capataz segue foragido.
O caso
O crime ocorreu dentro da propriedade da vítima e o atirador seria Antonio Geraldo, capataz da ex-mulher de Castanharo, que também é criadora de gado de raça na região.
Ainda não se sabe ao certo se o crime fora premeditado ou não. Uma das versões investigadas pela polícia indica que Castanharo e a ex discutiram antes do crime.
Ele teria reclamado que alguns bois da mulher teriam ocupado uma área que seria sua.
Após os disparos e ferido no pescoço, o fazendeiro teria tentado ajuda, mas morreu antes disso.
No dia 9 de dezembro do ano passado, Castanharo, um dos mais importantes fazendeiros de Miranda, procurou a polícia para registrar o furto de ao menos R$ 150 mil de sua casa. Ele narrou que era costume seu em guardar dinheiro em casa e o que o sumiço da soma foi descoberto “aos poucos”.
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