Campanha pretende recolher 50 mil assinaturas para reduzir carga tributária em MS

Foi lançada na noite desta segunda-feira (23), na Câmara Municipal de Campo Grande, a campanha “Menos Impostos, Mais Cidadania”, idealizada pelo deputado federal Vander Loubet e pelo vereador Marcos Alex, ambos petistas, que visa debater critérios de justiça tributária para a cidade e o Estado. O debate lotou o Plenarinho da casa e reuniu pelo […]

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Foi lançada na noite desta segunda-feira (23), na Câmara Municipal de Campo Grande, a campanha “Menos Impostos, Mais Cidadania”, idealizada pelo deputado federal Vander Loubet e pelo vereador Marcos Alex, ambos petistas, que visa debater critérios de justiça tributária para a cidade e o Estado. O debate lotou o Plenarinho da casa e reuniu pelo menos 50 lideranças empresariais, sindicais e políticas da Capital.

“É uma campanha para a sociedade discutir e pensar maneiras de trabalhar melhor a questão tributária”, afirmou Vander, que antes de seu discurso propôs um minuto de silêncio em homenagem ao jornalista e publicitário Ricardo Castro, de 46 anos, que faleceu na madrugada deste domingo em Campo Grande, vítima de um câncer.

Vander lembrou ainda que a campanha é “suprapartidária, e não política”. “Quanto mais candidatos entrarem na luta, mais forte ela fica”, frisou o petista.

O deputado citou como exemplo um projeto seu, apresentado na Câmara Federal, onde o gás de cozinha seria incluído na cesta básica, o que, segundo o parlamentar, poderia reduzir seu preço em até R$ 15.

Vereador pretende arrecadar ‘no mínimo’ 50 mil assinaturas

O vereador Marcos Alex afirmou que, além do abaixo-assinado, serão realizados seminários para discutir a redução tributária com as lideranças e panfletagem nas ruas.

Segundo ele, a meta é garantir “no mínimo 50 mil assinaturas”, que serão levadas para o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) a fim de mostrar que a campanha tem o apoio maciço da população.

Entre os principais focos do debate estão as altas tarifas praticadas pelas concessionárias de serviços básicos (energia elétrica, transporte coletivo, água e esgoto) e as políticas tributárias do Município e do Estado, que cobram valores excessivos por encargos como o IPTU, a Cosip (taxa de iluminação pública), a contribuição de melhoria (ou taxa do asfalto) e alguns itens do ICMS.

Para o líder da regional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Jeferson Silveira, de 42 anos, os trabalhadores são os que mais sofrem com a pesada carga tributária praticada no Estado.

“O salário, que aumenta em torno de 6% por ano, não compensa o imposto, que aumenta mais”, concluiu.

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