Brasil não é ilha, mas tem baixo risco de contágio, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta terça-feira que o país não é uma ilha, mas ressaltou que tem pouco risco de ser contaminado pela crise econômica que atinge principalmente os Estados Unidos e países da Europa. “O Brasil tem baixo risco de contágio. O mundo não desconhece a nossa situação”, discursou a presidente durante anúncio […]

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A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta terça-feira que o país não é uma ilha, mas ressaltou que tem pouco risco de ser contaminado pela crise econômica que atinge principalmente os Estados Unidos e países da Europa.

“O Brasil tem baixo risco de contágio. O mundo não desconhece a nossa situação”, discursou a presidente durante anúncio de expansão da rede federal de educação superior.

Dilma defendeu a garantia do crescimento do país como estratégia de combate à crise internacional e aos seus efeitos.

“Apesar de não sermos imunes à crise, podemos cada vez mais nos blindar e fazer com que o processo de crescimento signifique necessariamente um processo de elevação da nossa atividade econômica, do número de empregos e das oportunidades”, declarou.

Dilma tem repetido por várias vezes que o Brasil está fortalecido para fazer frente à atual crise econômica global. A presidente tem citado como exemplo uma comparação com o momento vivido pelo país durante as turbulências financeiras de 2008, quando o país, de acordo com ela, tinha menos ferramentas para enfrentar os problemas.

Durante a cerimônia, Dilma também aproveitou para pedir ainda ajuda a parlamentares para a aprovação do Pronatec, um projeto de ampliação do ensino técnico no país. O projeto de lei do Pronatec tramita em caráter de urgência na Câmara dos Deputados.

O pedido ocorre em um momento de tensão entre partidos da base aliada, o que chegou a provocar a paralisação das votações na última semana na Câmara.

Entre os motivos do descontentamento de aliados, está a falta de liberação de recursos das emendas parlamentares. A base reclama ainda da falta de proximidade com Dilma e por maior participação nas decisões do governo.

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