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Brasil começa a aproveitar trabalhadores de setores menos formalizados, diz Mantega

O Brasil tem uma reserva subutilizada de trabalhadores que só agora começa a preencher os empregos criados pelo aquecimento econômico, disse hoje (5) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele citou as empregadas domésticas como exemplo de mão de obra que não faz parte direta do setor produtivo da economia brasileira e está sendo aproveitada. […]
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O Brasil tem uma reserva subutilizada de trabalhadores que só agora começa a preencher os empregos criados pelo aquecimento econômico, disse hoje (5) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele citou as empregadas domésticas como exemplo de mão de obra que não faz parte direta do setor produtivo da economia brasileira e está sendo aproveitada.

“Nós estamos absorvendo uma parte do mercado de trabalho que estava sendo subutilizada. Isso é uma novidade no Brasil”, disse o ministro em visita à Inglaterra. “O Brasil tem trabalhadores que não estão diretamente envolvidos na produção. Por exemplo, as empregadas domésticas são algo que quase não existe mais nos países avançados, e é uma reserva de trabalho que o Brasil tem.”

Para o ministro, existe um deslocamento de trabalhadores de setores menos formalizados da economia para a área produtiva. Mantega classificou o fato como virtude e diferencial do Brasil e de outras economias emergentes em relação aos países desenvolvidos, que enfrentam crescimento lento e altos índices de desemprego.

Em seminário a investidores em Londres, o ministro disse que a economia brasileira está crescendo em um ritmo “ajustado” – próximo de 5% – e não mais em um patamar superaquecido, acima de 7%. Ele negou o risco de descontrole dos preços, declarando que todos os índices de inflação apresentam queda, com destaque para alimentos e combustíveis. Mantega também descartou que haja uma bolha de crédito e no mercado de capitais.

Sobre o dólar, que ontem (4) atingiu R$ 1,55, a menor cotação diante do real desde 1999, o ministro declarou que o governo está preocupado com as políticas monetárias expansionistas dos países avançados – como o programa de Quantitative Easing (QE2, na sigla em inglês), encerrado no mês passado, que injetou US$ 600 bilhões na economia norte-americana nos últimos oito meses. Apesar de ajudar na retomada do crescimento dos Estados Unidos, o programa provocou uma desvalorização internacional do dólar.

O ministro da Fazenda disse que o governo brasileiro continuará adotando medidas no mercado financeiro para impedir a queda do dólar em relação ao real, que está prejudicando as exportações do Brasil. No entanto, não deu mais detalhes sobre os planos do governo. “Medida cambial não se anuncia, se faz”, disse Mantega.

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