BB está preparado para possíveis impactos de crise econômica mundial, diz presidente da instituição

O presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, disse que o banco está preparado para os possíveis impactos da crise que atinge os Estados Unidos e a Europa na economia brasileira na manhã desta terça-feira (9). “Acredito que a consequência será uma instabilidade de mercado. Nada indica um aumento da inadimplência no próximo semestre”, […]

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, disse que o banco está preparado para os possíveis impactos da crise que atinge os Estados Unidos e a Europa na economia brasileira na manhã desta terça-feira (9).
“Acredito que a consequência será uma instabilidade de mercado. Nada indica um aumento da inadimplência no próximo semestre”, afirmou durante entrevista coletiva sobre o balanço do BB no primeiro semestre. O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias, inadimplência, passou de 2,7% em junho de 2010 para 2% ao final do primeiro semestre deste ano. Em março, a inadimplência estava em 2,1%.
O BB teve lucro líquido de R$ 6,290 bilhões nos seis primeiros meses do ano, resultado 23,9% superior ao apurado no mesmo período de 2010.
Quanto aos investimentos no exterior e a compra de títulos do Tesouro norte-americano, Bendine declarou que não haverá mudanças na estratégia do banco, “devido à conjuntura, vamos apenas olhar com mais prudência para as aquisições que estavam em estudo e aguardar que o panorama esteja mais claro, mas continuamos acreditando na plena capacidade de pagamento dos Estados Unidos”.
Sobre a recente aquisição do banco norte-americano EuroBank, compra que aguarda ainda a aprovação dos órgãos reguladores, o presidente do BB afirmou que “o foco é o atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele país. A possível recessão não afeta nossas previsões de crescimento orgânico”.
Bendine ressaltou que “não há como relacionarmos os dois momentos [crise de 2008 e deste ano]. Na minha opinião, as conseqüências da crise atual serão de reajustes fiscais nos países de origem.”

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