Baixa umidade do ar pode causar doenças

A baixa umidade do ar, comum no período da seca principalmente no Centro-Oeste do país, pode provocar doenças respiratórias. O clima seco começou em julho. De acordo com a meteorologista Maria das Dores Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a baixa umidade do ar deve continuar até meados de setembro. “A seca vai até […]

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A baixa umidade do ar, comum no período da seca principalmente no Centro-Oeste do país, pode provocar doenças respiratórias. O clima seco começou em julho.

De acordo com a meteorologista Maria das Dores Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a baixa umidade do ar deve continuar até meados de setembro. “A seca vai até a segunda quinzena de setembro, quando as primeiras chuvas começam a chegar, mas elas podem vir antes. Nessa quarta-feira, a umidade chegou a 21% em Brasília e se a temperatura aumentar nos próximos dias, pode ser que a umidade baixe mais”, explicou.

Segundo o professor de pneumologia Ricardo Martins, da Universidade de Brasília, o tempo seco pode acarretar problemas alérgicos, principalmente rinite e asma, e doenças infecciosas, como resfriados e gripes que podem levar a uma pneumonia.

Ele recomenda alguns cuidados para este período do ano. “É importante beber muito líquido, pelo menos um copo de hora em hora. Evitar alimentos muito salgados, manter uma alimentação saudável, usar vestimentas apropriadas para o clima, umidificar o ambiente com bacias d’água, toalhas molhadas ou usar um umidificador”. Além disso, o especialista recomenda evitar banhos quentes e demorados e a prática de exercícios físicos entre as 9h e as 17h.

Algumas pessoas, porém, não seguem as recomendações. É o caso de Mariana Natividade, estudante, que não pode caminhar no período da noite, quando o tempo não fica tão seco. Seu único horário disponível é durante o almoço. “É muito diferente quando o tempo está seco. É preciso beber mais água, passar mais creme, usar óculos e boné”, disse ela.

Para o piloto de avião Roberto Cury, morador do Rio de Janeiro e acostumado com um clima úmido, caminhar na capital é diferente. “Eu tenho que manter o hábito de caminhar, mas aqui é mais difícil e eu canso bem mais rápido”, explicou.

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