O braço paquistanês do movimento ameaçou retaliar a morte de Bin Laden com ataques a líderes locais, inclusive o presidente Asif Ali Zardari, ao Exército do Paquistão e aos EUA. O movimento fundamentalista islâmico do Talibã é aliado da rede terrorista da al-Qaeda, criada por Bin Laden

O braço paquistanês do Talibã ameaçou retaliar a morte de Osama bin Laden com ataques a líderes locais, inclusive o presidente Asif Ali Zardari, ao Exército do Paquistão e aos EUA.

“Atualmente no poder no Paquistão, o presidente Zardari e o Exército vão ser nossos primeiros alvos. A América vai ser nosso segundo alvo”, disse o porta-voz Ehsanullah Ehsan à agência Reuters, falando de um local não revelado.

O movimento fundamentalista islâmico do Talibã é aliado da rede terrorista da al-Qaeda, criada por Bin Laden.

O presidente dos Estados Unidos, Barack , informou em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2) a morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas.

De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista – de aproximadamente 53 anos – durante a semana passada.

A operação, sigilosa, foi executada no domingo por um comando especializado da Marinha dos EUA. Um pequeno grupo de soldados conseguiu matar Bin Laden em uma fortaleza na cidade de Abbotabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão.

A operação foi feita exclusivamente pelas forças americanas, segundo a chancelaria paquistanesa.

Houve troca de tiros durante a ação, mas, segundo Obama, nenhum militar americano ficou ferido na operação e cuidados foram tomados para que nenhum civil fosse ferido.

Quatro helicópteros teriam sido usados na operação. A mansão fortificada ficou em chamas após o atentado.