Antropólogos mexicanos descobrem evidências de um povo canibal

Um grupo de antropólogos mexicanos anunciou nesta quinta-feira que, mediante estudos osteológicos, descobriu que os antigos grupos xiximes, que viveram em 1450 em uma série de casas construídas no interior de cavernas, consumiam carne humana durante um ritual associado com a guerra e o ciclo agrícola. Após pesquisar durante quatro anos 40 ossos humanos encontrados […]

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Um grupo de antropólogos mexicanos anunciou nesta quinta-feira que, mediante estudos osteológicos, descobriu que os antigos grupos xiximes, que viveram em 1450 em uma série de casas construídas no interior de cavernas, consumiam carne humana durante um ritual associado com a guerra e o ciclo agrícola.

Após pesquisar durante quatro anos 40 ossos humanos encontrados na Caverna do Maguey, nas montanhas da Sierra de Durango, no norte do México, os pesquisadores concluíram que 80% dos restos ‘apresentaram sinais de corte e de terem sido fervidos’, assinalou o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) em comunicado.
Essa evidência ‘revela práticas de antropofagia como parte de um ritual que só os xiximes participavam, ou seja, era consumido unicamente entre eles’, acrescentou o organismo.

O canibalismo dessa etnia tinha sido descrito em fontes etnohistóricas do século 17, principalmente em documentos gerados pelos missionários europeus que visitaram as chamadas ‘Casas em Alcantilado’.

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