A Associação Nacional de Jornais (ANJ) emitiu nota repudiando os atos de violência praticados contra os jornalistas que cobrem a crise no Egito, em particular os brasileiros Corban Costa, da Rádio Nacional, Gilvan Rocha, da TV Brasil, Luiz Antônio Araújo, do jornal “Zero Hora”, e Jamil Chade, do “Estado”.

“A ANJ reconhece os esforços da embaixada brasileira no Cairo e endossa as palavras do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, segundo o qual “a liberdade de expressão, seja de manifestantes pacíficos ou de jornalistas, deveria ser plenamente garantida e protegida””, diz a nota.

Durante a semana, Chade teve equipamentos confiscados por agentes estatais e foi alvo de ações hostis de facções ligadas ao governo egípcio. Por considerar que o repórter estava excessivamente visado, o “Estado” decidiu retirá-lo do país. Diante da necessidade de manter a cobertura da crise, o jornal enviou ao Egito o repórter Lourival Sant”Anna.