Segundo a empresa, há caixa de US$ 4,1 bilhões para manter as operações durante o procedimento

A holding AMR e sua subsidiária American Airlines entrara nesta terça-feira (29), com pedido de concordata em um tribunal de Nova York, após anos tentando lidar com seus altos custos trabalhistas. O processo deve permitir que a companhia aérea continue com suas operações normalmente, enquanto reestrutura sua dívida. Por volta das 10h15 (de Brasília), as ações da companhia despencavam 60% no pré-mercado, a US$ 0,64.

A companhia também nomeou Thomas Horton como chairman e executivo-chefe, no lugar de Gerard Arpey, que vai se aposentar. “Essa foi uma decisão difícil, mas é o caminho certo e necessário que nós temos de adotar – e adotar agora – para nos tornarmos uma companhia aérea mais eficiente, financeiramente forte e competitiva”, disse Horton.

A AMR tem cerca de US$ 4,1 bilhões em dinheiro sem restrições e investimentos de curto prazo,o que deve ser suficiente para pagar fornecedores e outros parceiros durante a proteção oferecida pelo Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA. A companhia acredita que não deve precisar de financiamentos “debtor in possession” (DIP).

No mês passado, a AMR revelou que teve prejuízo no terceiro trimestre. Os resultados da companhia foram afetados novamente pelos aumentos nos custos dos combustíveis, que subiram 40% na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são da Dow Jones.