América-MG e Atlético-MG empatam em clássico ruim

Num jogo morno e de quase nenhum momento de empolgação, América-MG e Atlético-MG empataram por 0 a 0, na noite deste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). O resultado é péssimo para as duas equipes mineiras, que estão na berlinda e lutam há várias rodadas para deixar a zona de rebaixamento do […]

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Num jogo morno e de quase nenhum momento de empolgação, América-MG e Atlético-MG empataram por 0 a 0, na noite deste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). O resultado é péssimo para as duas equipes mineiras, que estão na berlinda e lutam há várias rodadas para deixar a zona de rebaixamento do Brasileirão.

Com o empate, o Atlético-MG chegou a 27 pontos e até subiu para a 17ª posição, mas ainda está dentro da zona de rebaixamento – pode ser ultrapassado novamente neste domingo, pelo Atlético-PR. Já o América-MG encerra a 28ª rodada do campeonato mais uma vez na lanterna, com apenas 21 pontos, cada vez mais perto do descenso.

Aos dois times só interessava a vitória no clássico mineiro. Mas, apesar de precisarem marcar, nenhum deles quis dar espaço para o adversário e todo o primeiro tempo foi marcado por um futebol amarrado e cauteloso, com vários passes errados e raras jogadas capazes de empolgar os poucos torcedores que comparecerem ao estádio.

Apesar de ser um clássico mineiro, a situação precária das duas equipes no campeonato, além de um atrito entre as duas diretorias – o América tinha o mando de campo e disponibilizou apenas 150 ingressos para a torcida atleticana – fez com a partida ocorresse diante de um público extremamente restrito.

O América-MG ainda se apresentou um pouco mais organizado, mas conseguiu finalizar apenas duas vezes, sendo que só uma delas foi certa, mas sem perigo real para o goleiro adversário. Já o Atlético-MG entrou em campo mais desencontrado. Das três finalizações certas do time atleticano na primeira etapa, apenas uma cobrança de falta de Magno Alves representou ameaça concreta de gol, mas a bola parou em boa defesa de Neneca.

As duas equipes voltaram para o segundo tempo tentando impor mais velocidade ao jogo. Principalmente o Atlético-MG, que ficou ainda mais agressivo depois que o técnico Cuca, logo no início da etapa final, tirou o meia Renan Oliveira para a entrada do atacante Neto Berola, o que permitiu que Magno Alves jogasse no meio, fazendo a ligação com o meio-de-campo.

O meia Bernard, que já havia se movimentado bem no primeiro tempo, também teve bom desempenho nos 45 minutos finais, mas Neneca fechou o gol americano e fez boas defesas nos principais ataques adversários.

O jogo mais avançado do Atlético-MG favoreceria, em tese, os contra-ataques do América-MG. No entanto, o lanterna não conseguiu se encontrar em campo e a falta de coordenação dos jogadores impediu que o time avançasse. O técnico Givanildo Oliveira bem que tentou melhorar a articulação no meio-de-campo com a troca de Rodriguinho pelo experiente Irênio. Mas a alteração fez pouco efeito e o jogo permaneceu o mesmo até o apito final.

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