Acusado de matar arquiteta vai a júri popular no dia 3 de março
O empresário Luiz Afonso de Andrade, de 42 anos, irá a julgamento no dia 3 de março, às 8h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri, segundo decisão do juiz Carlos Garcete. Luiz Afonso de Andrade é acusado de matar no dia 2 de julho a sua ex-mulher, a arquiteta Eliane Nogueira, de 39 anos, […]
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O empresário Luiz Afonso de Andrade, de 42 anos, irá a julgamento no dia 3 de março, às 8h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri, segundo decisão do juiz Carlos Garcete.
Luiz Afonso de Andrade é acusado de matar no dia 2 de julho a sua ex-mulher, a arquiteta Eliane Nogueira, de 39 anos, que foi queimada dentro do seu próprio carro, no bairro Tiradentes.
No dia 7 de janeiro, Luiz Afonso de Andrade foi ouvido pelo juiz Carlos Garcete. Na ocasião, segundo Rui Gibim Lacerda, advogado do empresário, Luiz Afonso confessou parcialmente a autoria do homicídio e negou que o motivo teria sido ciúmes ou problemas financeiros. Para a defesa, Luiz Afonso ficou descontrolado emocionalmente durante uma briga que teve com Eliane, na rua Antônio Maria Coelho próximo à rua Arthur Jorge.
O advogado sustentou que, durante a briga, Luiz Afonso aplicou uma gravata em Eliane, que teve morte aparente. Então ele a colocou no banco de trás do veículo e circulou pela cidade até chegar a um local ermo, na região do bairro Tiradentes, onde ateou fogo no automóvel. Lacerda explicou ainda que, nesse momento, seu cliente tentou o suicídio, mas desistiu na última hora.
O corpo da arquiteta Eliane Nogueira foi encontrado no dia seguinte, carbonizado em seu próprio carro. Luiz Afonso assumiu perante o juiz que usou aguarrás, e não gasolina, para atear fogo no carro. Cinco litros do solvente inflamável foram retirados do depósito da empresa dele.
Após os fatos, Luiz Afonso foi flagrado por uma câmera de segurança na rua Três Barras fazendo compras em uma conveniência. Lacerda disse que seu cliente trocou de roupa logo após abandonar o carro em chamas com o corpo de Eliane.
O laudo apontou que a vítima morreu por asfixia mecânica, agravado pela inalação de monóxido de carbono. Mas segundo a defesa, o médico perito garantiu que a respiração foi mínima, o que em tese afastaria a hipótese de que ela ainda estivesse viva durante a queima do carro.
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