A ação que libertou mais de 150 mil moradores dos desmandos de pelo menos 200 traficantes de drogas das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu (Zona Sul do Rio) teve um diferencial das 18 ocupações anteriores, segundo especialistas ouvidos pelo Jornal do Brasil.

Além do planejamento inerente às ações desta dimensão, operações feitas um mês antes em favelas da mesma facção criminosa da que comandava a Rocinha impediram a fuga do chefão da quadrilha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem.

A prisão de Nem pode ser considerada um marco para a polícia do Rio, já que esta é a primeira vez que um líder do tráfico de drogas foi detido durante uma ação de pacificação. Nas ocupações anteriores, os líderes do tráfico de drogas fugiam antes da chegada da polícia.