Para comemorar o Dia do Líder Comunitário, a Prefeitura de Campo Grande, por intermédio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano, organizou nesta quinta-feira (05) o evento “Ação Cidadã”, na Praça Ary Coelho.

No local, técnicos do Planurb estão distribuindo materiais explicativos sobre o Sistema Municipal de Planejamento (SMP) e os Conselhos Regionais, e funcionários do Hemosul realizam o cadastramento de possíveis doadores de medula óssea.

O município possui 350 líderes comunitários e sete conselhos regionais, que, entre as principais atribuições, podem sugerir obras e serviços e debater o orçamento anual com as regiões urbanas que representam.

Doação consciente – Mato Grosso do Sul tem aproximadamente 87 mil cadastros de possíveis doadores de medula óssea. Desse total, apenas oito doadores cadastrados apresentaram compatibilidade para realizar a doação, segundo dados do Hemosul. Em todo o país existem dois milhões de voluntários cadastrados e em torno de mil e duzentos pacientes que aguardam o transplante de medula porque ainda não encontraram um doador compatível.

“Precisamos aumentar o número de voluntários para a doação de medula. Nossa maior dificuldade é a falta de informação, as pessoas confundem a medula óssea com a medula espinhal. A doação não traz nenhum risco de seqüela física ou prejuízo para a saúde”, esclareceu Lucéia Maria Fernandes, responsável pelo setor de medula óssea do Hemosul.

Os voluntários para a doação de medula são cadastrados e, durante o ato, é recolhida uma amostra (de 3 a 4 ml) de sangue de cada um. É com esta amostra que se verifica a compatibilidade genética para realizar a doação. As chances de compatibilidade em não aparentados, segundo Lucéia, “são de um caso para cem mil habitantes no Brasil, e de um caso para um milhão de habitantes a nível mundial”.