Acadêmicos da UFMS se reúnem em assembleia e decidem acampar na reitoria
Estudantes se reuniram na tarde desta quinta-feira para discutir sobre falta de segurança no campus da universidade
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Estudantes se reuniram na tarde desta quinta-feira para discutir sobre falta de segurança no campus da universidade
Acadêmicos da UFMS (Universidade Federal de mato Grosso do Sul) se reuniram em assembleia na tarde desta quinta-feira (27) para elaborarem um documento para solicitar uma audiência com a reitoria da universidade. A pauta em discussão é a falta de segurança no local, motivada pelo suposto estupro ocorrido na noite desta quarta-feira (26).
Para o estudante do 6º semestre de Jornalismo João Conrado Kneipp, que estava conduzindo a reunião, não importa se o caso seja comprovado, pois a falta de segurança no campus da universidade é um fato. “Não precisamos que coisas piores aconteçam para a gente tomar uma atitude, não é a primeira vez que isso acontece aqui”, diz o acadêmico.
Thereza Elaine Souza Lopes, egressa da UFMS desde 2006, é prova de que o dilema da segurança é caso antigo na instituição. “Desde o tempo em que eu era acadêmica aqui rola esse medo, e depois de anos a realidade continua a mesma”. Atualmente, Thereza faz parte do grupo Levs (Laboratório de Estudos de Violência e Sexualidade), da UFMS, e se uniu aos alunos para elaborar o documento.
A preocupação se estende além dos próprios acadêmicos, na angústia dos pais. Como é o caso de Carolina Dutra, de 19 anos, estudante de Direito. “Apesar de eu estudar de manhã, gosto de participar dos eventos à noite na universidade, e se demoro meus pais sempre me ligam dizendo para eu voltar logo, porque têm medo”, conta Carolina, que também se preocupa com a situação. “Temos o direito de ir e vir, e com a falta de segurança no campus não temos essa liberdade”.
No final da assembleia, os estudantes decidiram montar acampamento na reitoria da UFMS até a manhã desta sexta-feira (28), quando protocolarão o documento solicitando a audiência com as autoridades da instituição. Segundo João Conrado Kneipp, cerca de 40 alunos ficarão no local para o manifesto por mais segurança.
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