Acadêmicos da UFMS se manifestam por resgate de patrimônios públicos de Campo Grande

Fantasiados de grandes personagens do cinema, acadêmicos do curso de Artes Visuais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) fizeram a encenação “A Vingança do Cinema” na tarde desta quinta-feira (27) pelos corredores do campus e terminaram a peregrinação em frente ao auto cine da universidade. A manifestação faz parte da disciplina Poética […]

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Fantasiados de grandes personagens do cinema, acadêmicos do curso de Artes Visuais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) fizeram a encenação “A Vingança do Cinema” na tarde desta quinta-feira (27) pelos corredores do campus e terminaram a peregrinação em frente ao auto cine da universidade.

A manifestação faz parte da disciplina Poética Contemporânea e envolveu cerca de 30 alunos, que se fantasiaram para reivindicar a atenção para o espaço. Para os estudantes, o local sofre a negligência dos órgãos responsáveis pela preservação de patrimônios públicos.

Na apresentação cênica, os artistas se caracterizaram de personagens de filmes clássicos, como Drácula, O Poderoso Chefão, O Mágico de Oz, Grease, entre outros, e fizeram um desfile de guerra pelo corredor central da UFMS, preparando-se para atacar, com balões de água, o telão do Auto Cine.

Vestida de Senhor Wonka, personagem do famoso clássico A Fantástica Fábrica de Chocolate, a acadêmica do curso de Artes Visuais Rita Benites chama a atenção para o mal uso do local. “É um patrimônio público e cultural e está parado, sem utilidade nenhuma”.

O filme produzido durante a encenação será divulgado nas redes sociais, como Facebook, Twitter, Orkut, com o intuito gerar o debate sobre a conservação, manutenção e, até mesmo, revitalização de patrimônios culturais destinados a apresentações artísticas e eventos culturais, bem como a mobilização da comunidade acadêmica para a discussão sobre a importância de um espaço cultural dinâmico dentro da universidade.

“Esta obra não pode ser considerada um ato de depredação do patrimônio público cultural. Ela é um apelo aos órgãos públicos responsáveis, pedindo para que voltem sua atenção a um espaço tão deteriorado e esquecido pelo tempo e que teve tanta importância na história de Campo Grande”, diz Diogo Shogun, acadêmico de Artes Visuais.

Expectador da encenação, Fábio Júnior Fonseca, acadêmico de Ciências Biológicas, conta que veio de Montes Claros, interior de Minas Gerais, e que na cidade dele o auto cine ainda é um local ativo. “Sempre tem filmes lá, acho importante esse resgate”, diz.

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