Abastecimento de água é problema para famílias de novo conjunto em Corumbá

Nem tudo tem sido tão bom assim para as famílias que já estão morando nas 272 casas do conjunto habitacional Ana de Fátima Brites Moreira. Uma parcela delas está sendo obrigada a conviver com a falta de água frequente nos imóveis. Jaciele Melgar disse ao Diário que desde o dia 26 de dezembro, quando mudou […]

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Nem tudo tem sido tão bom assim para as famílias que já estão morando nas 272 casas do conjunto habitacional Ana de Fátima Brites Moreira. Uma parcela delas está sendo obrigada a conviver com a falta de água frequente nos imóveis. Jaciele Melgar disse ao Diário que desde o dia 26 de dezembro, quando mudou para o local não tem água em casa. Ela tem buscado água com moradores das redondezas para armazenar em uma caixa d’água colocada no chão, ao lado do tanque.

Situação idêntica é enfrentada por Margarida da Cruz, que mora com o marido e dois filhos no imóvel que fica na rua Firmo de Matos. Ela contou que o problema se alastra pelas nove casas daquela mesma quadra. “Mudamos no dia 30 [de dezembro] e não tinha água e nem luz. A luz já tem, mas a gente continua sem água. Temos que ficar baldeando junto aos vizinhos que têm”, afirmou enquanto abria e fechava a torneira do tanque.

O secretário Municipal de Gestão Governamental, Cássio Augusto da Costa Marques, informou ao Diário que as casas só foram entregues pela Prefeitura após o Município ter sido informado pela Sanesul que as 272 unidades habitacionais estavam liberadas com a ligação de água e esgoto. “Nos disseram que seria em toda aquela região, com abastecimento em sistema de rodízio. E que com as manobras para abastecimento, como todas elas têm caixas d’água, teriam condições de suprir. Quase não iriam sentir [a falta d’água]”, esclareceu. Cássio antecipou que a Prefeitura já vem recebendo as reclamações dos moradores e cobrando a empresa de abastecimento para regularizar a situação.

Por sua vez, o gestor técnico da Sanesul, Sérgio Philbois, explicou que o problema “já foi detectado” pela empresa de abastecimento. Segundo ele, a empreiteira que fez aquelas ligações “pode ter executado de forma que não propiciasse a distribuição adequada da água”. O gestor esclareceu que a Sanesul já tem equipes trabalhando para detectar os pontos falhos e promover a correção. “Uma vez detectado, a correção é relativamente rápida”, disse. Também informou que a empresa está suprindo com carros-pipa a necessidade dos moradores. “Água tem para a região, a distribuição é o que está com dificuldades”, finalizou.

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