4° BCM de Dourados também participa na Operação Anhanduí

Iniciada nesta segunda-feira (10) pelas Forças Armadas Brasileiras, a Operação Anhanduí, que será realizada até dia 17 de outubro, contará com a participação da 4° Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados. A operação, deflagrada na manhã desta segunda, é um trabalho coordenado pelo Ministério da Defesa e contará com homens do Exército, da Marinha e […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Iniciada nesta segunda-feira (10) pelas Forças Armadas Brasileiras, a Operação Anhanduí, que será realizada até dia 17 de outubro, contará com a participação da 4° Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados. A operação, deflagrada na manhã desta segunda, é um trabalho coordenado pelo Ministério da Defesa e contará com homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Em Dourados cerca de 500 homens deverão participar do exercício militar que visa o treinamento das forças para defesa do território nacional e deve contar com o uso de helicópteros, carros de combate, entre outros. Esse tipo de operação acontece todos os anos em determinada região do país. Esse ano a operação acontecerá, além de MS, também no Paraná.

O nome da operação vem do rio Anhanduí, afluente do Rio Pardo, que nasce da confluência dos córregos Prosa e Segredo, no centro da cidade de Campo Grande. Segundo a Enciclopédia de Mato Grosso do Sul, o rio, originalmente chamado de ‘Inhanduhy’; com o tempo, talvez por assimilação fonética, passou a ser chamado Anhanduí. O trecho urbano desse rio é chamado de Anhanduizinho. ‘Inhanduhy’ significa na língua guarani: água onde se encontra seriema pequena (ou perdiz).

“Boiadeiro”

A 4° Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados participa também da Operação Boiadeiro. Deflagrada no dia 27 de setembro, a ‘Boiadeiro’ é uma continuação da Operação Ágata II. Ao todo são 16 postos de monitoramento espalhados em pontos estratégicos. Segundo o Coronel Bessa, da 4° Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, o objetivo é controlar o trânsito de gado e produtos de origem bovina do Paraguai para o Brasil.

Assim como anunciado pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, quando esteve em Dourados, no dia 22 de setembro, após o surto da febre aftosa no Paraguai o Exército Brasileiro passaria a focar as ações da Operação Ágata II na prevenção da entrada da doença no Brasil. A Operação Boiadeiro tem parceria da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

Cerca de 225 homens da nova operação, que não deixa de fiscalizar e coibir a entrada de drogas e outros tipos de contrabando na fronteira, apenas tem amplia o foco na febre aftosa.

Conteúdos relacionados