Waldir Cipriano diz que não há provas de sua ligação com suposta quadrilha

O ex-superintendente regional do Incra, Waldir Cipriano do Nascimento, afirma em nota à imprensa que as investigações da Polícia Federal não foram capazes de gerar suspeitas que levassem a um pedido de prisão preventiva. Cipriano foi liberado da carceragem da PF em Naviraí na tarde de quarta-feira (8), depois de terminado o prazo da prisão […]

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O ex-superintendente regional do Incra, Waldir Cipriano do Nascimento, afirma em nota à imprensa que as investigações da Polícia Federal não foram capazes de gerar suspeitas que levassem a um pedido de prisão preventiva. Cipriano foi liberado da carceragem da PF em Naviraí na tarde de quarta-feira (8), depois de terminado o prazo da prisão temporária decretada em função da Operação Tellus.

Cipriano é acusado pela PF de participar de um esquema de venda de lotes destinados à reforma agrária em Mato Grosso do Sul. O ex-superintendente refuta as acusações: “Nenhuma prova fora auferida no sentido de ligá-lo à suposta quadrilha que atuaria no sul do Estado, apesar de ter sido preso para ser investigado”, diz por meio da assessoria. 

O ex-superintendente, que foi demitido pela direção nacional do órgão no dia da operação, esclarece que os supostos atos  criminosos teriam ocorrido seis meses antes de sua posse no Incra. “Se nestas ocasiões lotes foram doados a supostos ‘laranja’ para eventual revenda futura, tais atos não lhe imputam responsabilidade, como esclareceram as investigações”, informa o texto. Cipriano afirma ainda que a transferência de lotes em sua gestão ocorreu de acordo com as normas vigentes.

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