“Vida no Trânsito” reúne hoje Prefeitura e Comissão Nacional
Campo Grande será a primeira capital selecionada para o Projeto Vida no Trânsito a realizar o planejamento local das ações para reduzir lesões e óbitos nas vias urbanas. A reunião na capital do Mato Grosso do Sul, agendada para esta sexta-feira (08) e contará com representantes da prefeitura e de integrantes da Comissão Nacional do […]
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Campo Grande será a primeira capital selecionada para o Projeto Vida no Trânsito a realizar o planejamento local das ações para reduzir lesões e óbitos nas vias urbanas. A reunião na capital do Mato Grosso do Sul, agendada para esta sexta-feira (08) e contará com representantes da prefeitura e de integrantes da Comissão Nacional do Projeto, formada por diversos ministérios, como os da Saúde, dos Transportes, das Cidades, da Justiça, além da Secretaria Geral da Presidência da República, Secretaria Especial de Direitos Humanos, Secretaria Nacional da Juventude, Casa Civil e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), entre outros parceiros. As discussões acontecerão entre 8h e 17h, na sala de reunião da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), à avenida Gury Marques, 2.395, Bairro Universitário.
Os objetivos da reunião são conhecer os pontos positivos e os principais problemas relacionados ao trânsito da cidade, selecionar prioridades locais e definir o planejamento de ações até 2012, quando terminará a primeira etapa do projeto – a segunda etapa irá até 2015. Neste período, a prefeitura deve desenvolver ações de prevenção de lesões e mortes no trânsito e de promoção da cultura de paz e segurança viária.
Lançado no dia 18 de junho de 2010, o Projeto é resultado de uma ação interministerial, desenvolvida em parceira com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Opas e a Bloomberg Philanthropies, uma fundação internacional de promoção de atividades na área social. No Brasil, além de Campo Grande, integram o Projeto as cidades de Teresina (PI), Palmas (TO), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).
No mundo, a ação global é chamada Road Safety in 10 Countries (RS 10). O objetivo é subsidiar gestores nacionais no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito, por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações. Além do Brasil, participam outros nove países: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã.
Programação – Na manhã do dia 7, o município apresentará à Comissão um panorama da situação epidemiológica relacionada às lesões e óbitos no trânsito, bem como a estrutura para o controle do tráfego na cidade, fiscalização e detecção de infrações e emissão de multas. Também serão conhecidos os sistemas de informação utilizados pelos órgãos da prefeitura para o monitoramento do trânsito e o impacto na área da saúde.
Na tarde do mesmo dia, a prefeitura selecionará os principais problemas a serem trabalhados na capital e iniciará o planejamento das ações locais, finalizado na manhã de sexta-feira, dia 8.
No Brasil – O Projeto Vida no Trânsito terá duas etapas, sendo que a primeira começa este ano e se estende até 2012. Até lá, as cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas relacionadas ao trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras. A segunda etapa acontecerá entre 2013 e 2015.
Os municípios selecionados deverão, no prazo de dois anos, planejar e implementar ações que reduzam as lesões e mortes provocadas pelo trânsito, bem como estruturar mecanismos de monitoramento e avaliação das atividades e dos resultados alcançados.
Para nortear o planejamento inicial das ações, foram eleitos dois fatores de risco prioritários, que devem nortear as medidas de prevenção: associação entre direção e bebida alcoólica, e o excesso ou inadequação da velocidade. Os municípios poderão agregar outros fatores de risco, de acordo com a realidade local.
A seleção e avaliação das capitais que integram o projeto incluíram critérios epidemiológicos e estruturais, como a alta prevalência de lesões e óbitos no tráfego urbano, fatores de risco como o consumo de álcool antes de dirigir e a precariedade da infraestrutura urbana, a exemplo da falta de faixa de pedestre. Também foram considerados critérios a municipalização do trânsito, a localização regional e o porte do município, entre outros.
Também foram incluídas nos critérios a existência de programas de prevenção no município e a capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades. Além disso, durante as visitas de avaliação, feitas por um grupo interministerial, as prefeituras assumiram o compromisso político de dar prioridade às ações do Projeto.
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