Verdureiros trocam Ivinhema por outras praças

As ruas de Dourados estão recebendo um grande número de verdureiros do município de Ivinhema. Marta Pires Cavalheiro e Joel Lazari são exemplo de pequenos produtores que enxergaram a praça douradense como a solução para comercializar suas hortaliças. Toda terça-feira os dois vendem produtos fresquinhos direto ao cliente. Marta Pires Lazari revela que a produção […]

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As ruas de Dourados estão recebendo um grande número de verdureiros do município de Ivinhema. Marta Pires Cavalheiro e Joel Lazari são exemplo de pequenos produtores que enxergaram a praça douradense como a solução para comercializar suas hortaliças. Toda terça-feira os dois vendem produtos fresquinhos direto ao cliente.

Marta Pires Lazari revela que a produção de hortaliças em Ivinhema é muito grande. Atualmente existe mais de dez hortas como a de Joel Lazari na zona urbana do município onde moram. “Tudo começou há cerca de dez anos e várias familiares adotaram a ideia que garante emprego e renda”, diz o agricultor familiar ao comentar que outros verdureiros optavam em vender nas ruas de Nova Andradina e Navirai.

Os verdureiros de Ivinhema chegam a mudar de quinze a vinte vezes durante o dia os pontos para a venda das verduras. Desta forma, segundo Marli, novos clientes tem a oportunidade de adquirir produtos com qualidade superior aos vendidos nos supermercados.

No final da tarde o casal já vendeu praticamente toda a carga trazida de Ivinhema. São mais de quatrocentos pés de alface, além de maços de rúcula, couve, couve-flor, acelga, almeirão, cebolinha, coentro e salsa.

Joel afirma que a cidade de Dourados é o melhor lugar para se vender verduras nas ruas. “Aqui as pessoas tem mais dinheiro”, diz o verdureiro que já conseguiu financiar a caminhonete pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) dentro do programa chamado “Pronaf Urbano”.

As mais de dez hortas urbanas de Ivinhema foram surgindo naturalmente, onde os verdureiros, conforme Joel, já estão encontrando dificuldade para comercializar a produção excedente por falta de apoio governamental. “Se em Dourados existisse uma central de abastecimento como a Ceasa que existe em cidades maiores tudo ficaria mais fácil para nós”, disse Marli Lazari.

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