Vaticano enfrenta nova polêmica após declaração de padre sobre judeus

A comparação feita pelo pregador da Casa Papal entre os ataques a Bento XVI pelos escândalos de pedofilia e o antissemitismo deflagrou uma nova polêmica envolvendo a Igreja Católica em plena Páscoa. Neste sábado (3), o Vaticano se apressou em justificar, que a declaração durante um sermão nesta sexta do padre não corresponde à linha […]

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A comparação feita pelo pregador da Casa Papal entre os ataques a Bento XVI pelos escândalos de pedofilia e o antissemitismo deflagrou uma nova polêmica envolvendo a Igreja Católica em plena Páscoa.

Neste sábado (3), o Vaticano se apressou em justificar, que a declaração durante um sermão nesta sexta do padre não corresponde à linha de pensamento da Igreja.

“Fazer uma aproximação entre os ataques contra o papa pelo escândalo de pedofilia e o antissemitismo não é a linha seguida pela Santa Sé”, afirmou o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé à rádio Vaticano, neste sábado

Lombardi disse ainda que o pregador “quis apenas tornar pública a solidariedade com o Papa expressada por um judeu à luz da particular experiência dolorosa sofrida por seu povo”.

Mas ele reconheceu que “o fato de citá-la poderia suscitar mal-entendidos”.

Na sexta-feira à noite, durante a liturgia da Paixão de Cristo, o franciscano Cantalamessa, pregador da Casa Papal, leu uma carta de solidariedade com o Papa e a Igreja, que disse ter recebido de um amigo judeu.

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