Vander defende medidas de apoio a haitianos no Brasil
Refugiados, e não criminosos, com direito a acolhida, abrigo e tudo que constar das necessidades básicas de apoio humanitário. É assim que o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) defende o tratamento aos haitianos que, sem outras opções, viram-se obrigados a deixar seu país após os violentos tremores de terra que destruíram diversas cidades. Vander defende […]
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Refugiados, e não criminosos, com direito a acolhida, abrigo e tudo que constar das necessidades básicas de apoio humanitário. É assim que o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) defende o tratamento aos haitianos que, sem outras opções, viram-se obrigados a deixar seu país após os violentos tremores de terra que destruíram diversas cidades. Vander defende o pedido feito ao governo brasileiro pelo Conselho Nacional de Refugiados para acolher 16 haitianos que entraram ilegalmente no Brasil, por Mato Grosso do Sul, e considerou precipitada a primeira reação das autoridades, de deportar o grupo.
“Não é uma guerra, não é uma situação política ou ideológica, não estamos entrando num litígio diplomático. É uma circunstância concretamente singular, envolvendo pessoas que, hoje, não conseguiriam continuar vivendo normalmente em seu país depois de perder famílias, amigos, imóveis e até esperanças”, comentou Vander. “Ainda se o Haiti fosse uma nação com infraestrutura, logística, recursos pessoais e financeiros, a situação seria outra. Mas as pessoas saem de lá porque sabem que vão continuar em situação permanente de alto risco”, acrescentou.
A deportação foi suspensa pelo governo, que acatou o pedido para considerar os haitianos como refugiados. No entanto, esse reconhecimento ainda não é suficiente, segundo Vander, que vai solicitar do governo brasileiro medidas de apoio integral aos estrangeiros. “Os tremores que ainda sacodem o Haiti mataram 200 mil pessoas e deixaram mais de um milhão de refugiados. Apesar da ajuda internacional, a curto prazo não há como garantir no Haiti, em quantidade e qualidade suficientes, comida, água, empregos, remédios, assistência médica, habitação e até serviços que já eram precários, como os de transporte coletivo e esgotamento sanitário”, pontuou.
Vander informa que seu pedido de apoio aos refugiados será encaminhado ao Gabinete Civil da Presidência da República e aos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. “Confio no discernimento das nossas autoridades. Afinal, as relações internacionais vão muito além dos protocolos formais da diplomacia. São, eu acredito, mecanismos para aprofundar e tornar mais solidária e mais próxima a convivência entre os povos. E é esse o conceito em que me apoio”, concluiu Vander.
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