Valter diz que máquina estadual favoreceu Serra no 1º turno em MS

Na avaliação do senador Valter Pereira (PMDB) a influência da máquina estadual favoreceu José Serra (PSDB) no primeiro turno das eleições presidenciais em Mato Grosso do Sul. O Estado está entre os oito nos quais o tucano teve mais votos que a petista Dilma Rousseff (PT). “A influência da máquina estadual no primeiro turno foi […]

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Na avaliação do senador Valter Pereira (PMDB) a influência da máquina estadual favoreceu José Serra (PSDB) no primeiro turno das eleições presidenciais em Mato Grosso do Sul. O Estado está entre os oito nos quais o tucano teve mais votos que a petista Dilma Rousseff (PT).

“A influência da máquina estadual no primeiro turno foi muito grande. Como Serra estava colado no André Puccinelli [governador reeleito] acabou beneficiado”, diz o senador que é apoiador da petista e foi um dos coordenadores da campanha dela no primeiro turno em MS.

André Puccinelli venceu as eleições no primeiro turno com 704.407 votos (56%) derrotando Zeca do PT que obteve 534.601 (42,5%) e Nei Braga que conquistou 18.943 (1,5%).

Para o senador, nesta segunda fase da campanha, o trabalho dos prefeitos será decisivo. Neste ponto, ele acredita que Dilma leva vantagem já que o Luiz Inácio Lula da Silva sempre prestigiou os municípios o que agora deve se reverter em apoio maciço à petista.

“Não saberia dizer se ela tem a maioria dos prefeitos do Estado, mas tem aqueles de grandes cidades como Campo Grande e Corumbá. Não é exatamente o número de municípios que conta, mas sim o número de eleitores destes municípios”, observa o senador.

Pesquisas

Valter Pereira afirma estar confirma na vitória de Dilma e cita que a maioria dos institutos de pesquisa tem apontado vantagem da petista por oito ou nove pontos. Ontem mesmo, o Instituto Datafolha apontou que se as eleições fossem realizadas hoje a candidata do PT teria 54% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), e o José Serra, 46%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que Dilma pode ter de 52% a 56%, e Serra, de 44% a 48%.

“É claro que as pesquisas não podem servir como único parâmetro, isso porque são sempre um retrato momentâneo. Mas, mesmo assim estou muito confiante. Dilma tem todas as condições para vencer”, analisa o senador citando os recordes de aprovação do presidente Lula que, segundo ele, tem grande influência na campanha da petista.

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