Usinas de MS vencem leilão de energia elétrica produzida com bagaço de cana

Três usinas de Mato Grosso do Sul estão entre as oito vencedoras da primeira fase do terceiro leilão de energia de reserva, organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ontem (25). O certame serve para contratação de energia produzida a partir do bagaço de cana (biomassa), com a força do vento (eólica) ou em pequenas centrais hidrelétricas. […]

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Três usinas de Mato Grosso do Sul estão entre as oito vencedoras da primeira fase do terceiro leilão de energia de reserva, organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ontem (25). O certame serve para contratação de energia produzida a partir do bagaço de cana (biomassa), com a força do vento (eólica) ou em pequenas centrais hidrelétricas.

As empresas sul-mato-grossenses que ganharam terão direito de fornecer energia ao sistema nacional a partir de 2011 recebendo, em média, R$ 154,18 por megawatt-hora (MWh). Nesta fase, foi alcançado um deságio de 1,16% sobre o preço-teto de R$ 156 por MWh estabelecido para essa etapa do leilão.

Segundo Zilmar Souza, assessor de bioeletricidade da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), o preço-teto inibiu a participação de usinas na concorrência. “Tínhamos 40 usinas cadastradas para o leilão. Só oito venceram”, disse ele.

Em julho, a entidade já havia divulgado um comunicado informando que os valores iniciais do leilão poderiam ser um problema para as usinas. “O primeiro leilão desse tipo, realizado em agosto de 2008, teve um preço-teto de R$ 157 por MWh, o equivalente a R$ 173 por MWh em valores de hoje”, afirmou, na época, o presidente da Unica, Marcos Jank.

No primeiro leilão de energia de reserva, 31 usinas saíram vencedoras. O preço médio da energia acertado na concorrência foi de R$ 58,84 por Mwh. Já no segundo, realizado em dezembro de 2009, só usinas eólicas participaram, e 70 venceram. O preço médio alcançado foi de R$ 148,39 por MWh.

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