Tribunal do Júri condena último acusado no “Caso Dudu” a mais de 24 anos de prisão
Holli Lee de Souza, 24, acusado de matar Luis Eduardo Gonçalves, o Dudu, foi condenado a 24 anos e 10 meses de pisão. O julgamento foi realizado nesta terça-feira em Campo Grande.
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Holli Lee de Souza, 24, acusado de matar Luis Eduardo Gonçalves, o Dudu, foi condenado a 24 anos e 10 meses de pisão. O julgamento foi realizado nesta terça-feira em Campo Grande.
O corpo de jurados do tribunal do Júri condenou Holli Lee de Souza (22), a 24 anos e 10 meses de prisão. O julgamento terminou há pouco. Ele é um dos acusados de matar o menino Luiz Eduardo Gonçalves.
A defesa alegou que o réu não poderia ser condenado, pois tem problemas mentais, tese que não convenceu os jurados.
Para Roberto Gonçalves, pai de Dudu, a condenação traz sensação de justiça, porém ele garante que o sofrimento da perda do filho nunca terá fim.
“Agora só quero enterrar os restos mortais dele. Mas justiça? Eu espero a de Deus.”, disse com lágrimas nos olhos.
Apesar da condenação Eliane Martins acredita que a justiça não será total.
“Ainda tem os menores que já estão soltos. Agora só quero dar um enterro digno para o meu filho”, afirmou.
A entrega simbólica de uma urna com os restos mortais de Dudu foi feita aos pais e amanhã será feita uma cerimônia oficial. A família pretende fazer um velório na casa do pai do menino e o enterro será no cemitério Memorial Parque.
O promotor Douglas Oldergado disse que o enterro da urna encerra o caso.
“Amanhã seu filho será enterrado como cristão e esse caso será encerrado”, bradou durante o julgamento.
Acusação
Na noite do dia 22 de dezembro de 2007, na avenida Rachel de Queiroz com a rua Damianópolis, no bairro Aero Rancho, o acusado Holly Lee de Souza e os adolescentes E. S., J. A. E. R. e J. T. S., agindo a mando de José Aparecido Bispo da Silva, teriam agredido Dudu a socos e pontapés, causando-lhe diversos ferimentos.
Em seguida, Holly e os três adolescentes teriam levado o menino até a residência do mandante, localizada no mesmo bairro. Eles entregaram a vítima a José Aparecido, que também a agrediu com socos e chutes. Em seguida, o garoto foi levado a um local conhecido como “mangal” ou “cemitério dos cachorros”, sofrendo mais agressões. O menino não resistiu à violência e morreu.
Os acusados teriam colocado a vítima em sacos plásticos e levaram até um terreno baldio. Passados alguns dias, retornaram ao local, desenterraram o corpo, cortaram em vários pedaços, inclusive os ossos e atearam fogo, antes de enterrar os restos mortais. O motivo seria José Aparecido querer se vingar da mãe do garoto, em razão do fim do relacionamento conjugal.
O pai de Holly Lee, Pedro José de Souza, 50 anos, disse que na época do crime seu filho fazia tratamento psiquiátrico e estava afastado do quartel. Ele acredita que Holly Lee não tem participação na morte de Dudu e que não tinha relações de amizade com José Aparecido.
Para o pai de Dudu, Roberto Gonçalves, o principal acusado do crime já foi condenado, mas ele poupa os adolescentes. “Eu não culpo os meninos, mas tudo isso é muito confuso. Agora quem tem que trabalhar nesse caso é somente a justiça, nem eu que sou o pai do Dudu e sofro mais com isso, posso acusar qualquer pessoa”.
Hoje à tarde, por volta das 15 horas, será liberada para a família a urna contendo os restos mortais de Dudu. O velório deve ser feito na casa da família, e o sepultamento está previsto para ocorrer no cemitério Memorial Park.
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