Tio que matou e estuprou sobrinha continua foragido

Depois de um ano, a polícia ainda procura por José Alves dos Santos, o “Zé Bulgão”, principal suspeito de ter esfaqueado a irmã (Maria Lúcia) e estuprado depois de morta a própria sobrinha, Daiane de Jesus, 13 anos, na manhã do dia 29 de setembro de 2009 no distrito de Culturama, município de Fátima do Sul. […]

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Depois de um ano, a polícia ainda procura por José Alves dos Santos, o “Zé Bulgão”, principal suspeito de ter esfaqueado a irmã (Maria Lúcia) e estuprado depois de morta a própria sobrinha, Daiane de Jesus, 13 anos, na manhã do dia 29 de setembro de 2009 no distrito de Culturama, município de Fátima do Sul.

Segundo relatos da sobrevivente, irmã de “Zé Bulgão”, após uma discussão na noite anterior, o homem pegou uma faca, e a atacou até deixá-la desmaiada. Depois ele teria partido para cima da menina que estava sentada na beira da cama e a atacou com golpes de faca no pescoço e na cabeça.

Já sem vida, o tio da menina teria a deixado de bruços e cometido o abuso sexual. José Alves fugiu apenas com a roupa do corpo. Jonatan de 18 anos, filho de Maria Lúcia e irmão de Daiane, foi quem encontrou a mãe esfaqueada e a irmã morta.

No local não foram encontradas impressões digitais e nem resquícios de esperma no corpo da vítima. Para a polícia, a falta de prova científica é um entrave, mas o testemunho da mãe sobrevivente, é uma das peças para o esclarecimento do caso.

A repercussão do crime causou comoção social entre a população da região.

Desentendimento

Segundo a família o tio tinha ciúmes da sobrinha e agredia as, mulheres que sustentavam a casa, a irmã Maria Lúcia e a própria mãe uma aposentada.

Um dia antes da manhã do crime, a família vivenciou mais uma briga, que teria sido a gota d’água.

Nese dia, ela e a filha assistiam novela sem dar atenção para Santos que segundo Maria, resmungava em pé na porta.

Maria Lúcia disse que nesse mesmo dia na hora do almoço, o irmão tinha comprado pão com mortadela e lhe ofereceu, mas a Maria Lúcia não aceitou. “Ele achou que ela tinha desfeito dele”, diz o delegado.

Santos havia comprado o alimento como forma de provocação pelo fato de que no almoço do dia anterior ele teria brigado com a irmã porque não ficou satisfeito com a comida que ela tinha preparado. “Ele chegou a jogar a panela”, conta o delegado.

Risco

Há 11 anos, Santos estuprou a filha de 9 anos de idade na cidade de Glória de Dourados. Ele fugiu, reapareceu nas redondezas e acabou preso.

Pelo crime, foi constatado que ele sofria de esquizofrenia e como doente mental, foi condenado a três anos de internação ambulatorial, mas a maior parte desse tempo cumpriu em liberdade, só com o compromisso de comparecer ao fórum de Glória de Dourados de tempos em tempos.

Sem tratamento, ele foi morar com a mãe, a irmã e os sobrinhos. Santos fazia pequenos serviços e os rompantes de violência aconteciam sempre contra a mãe e a irmã quando o sobrinho de 18 anos estava fora.

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