Terra de Dourados será utilizada no espetáculo de dança

Através de uma técnica chamada têmpera de cola, o artista plástico Cello Lima, responsável pela cenografia do espetáculo de dança de rua “Frágil ou Sentido da Ruptura” – que será apresentado no próximo sábado (23), em Três Lagoas (MS) – utiliza pigmentos naturais encontrados no solo de Dourados (MS) para pintar os painéis do espetáculo. […]

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Através de uma técnica chamada têmpera de cola, o artista plástico Cello Lima, responsável pela cenografia do espetáculo de dança de rua “Frágil ou Sentido da Ruptura” – que será apresentado no próximo sábado (23), em Três Lagoas (MS) – utiliza pigmentos naturais encontrados no solo de Dourados (MS) para pintar os painéis do espetáculo. Além disso, os dançarinos utilizam a terra para pintar-se em cena.

Lima conta que há muitos anos trabalha com pigmentos naturais e manipulados sobre tela, e especificamente para o espetáculo coletou o material próximo às aldeias da região: “Tinha que ser de Dourados, porque foi o local estudado pelo grupo Funk-se. E em todos os lugares onde for apresentada, a montagem vai levar o pigmento para retratar de forma verdadeira, os signos e sentidos da cultura indígena”.

Serviço

“Frágil ou Sentido da Ruptura” é um projeto resultado de pesquisas sobre a cultura indígena do jovem sul-mato-grossense, realizadas pelo grupo de hip hop e street dance “Funk-se”, através do prêmio Funarte (Fundação Nacional de Artes) de Dança Klauss Vianna.

A apresentação faz parte do Circuito de Dança no Mato, uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura (FCMS), e acontece no próximo sábado (23), às 20 horas, no Ginásio Municipal de Esportes Cacilda Acre Rocha, localizado na Avenida Clodoaldo Garcia, 824, em Três Lagoas (MS). A entrada é gratuita. Para mais informações, ligue no (67)3042-0112.

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