Tecnologia em cirurgias não é novidade para ninguém e, em se tratando de Ortopedia, os avanços da bioengenharia são os mais evidentes, fazendo com que profissionais médicos não atualizados possam se defrontar subitamente com avanços técnicos que podem deslumbrá-los.

Assim é que, cirurgias como aquelas para substituições do revestimento articular “desgastados”, por doenças como as artroses, que são as chamadas próteses e onde, no joelho, vem sendo realizadas de forma convencional  há  mais de 30 anos , é que existe hoje uma incorporação tecnológica das mais apreciáveis.

É a “navegação” em próteses de joelho um dos pontos altos dessas novas tecnologias que consiste na utilização de um navegador digital para a  colocação dessas próteses, alcançando com eles resultados  imediatos mais adequados, aprimorados e precisos, o que implica maior durabilidade da mesma.

Com a técnica, a cirurgia possui acompanhamento de computadores e interação de instrumentos manipulados pelo cirurgião, além de sensores colocados no paciente. O navegador, semelhante a um GPS, corrige com precisão na tela do monitor os cortes ósseos a serem feitos e conferidos a todo instante durante a cirurgia. Isso resulta em uma margem de erro final menor que  1%.

Cirurgias Navegadas em MS

Realizada com sucesso há poucas semanas no Proncor Geral em Campo Grande, uma artroplastia de joelho utilizando o sistema de navegação mostrou-se amplamente vantajosa ponto de vista técnico.

A equipe de cirurgia do joelho chefiada pelo Dr. Roberto Cisneros, juntamente com um dos precursores da navegação no Brasil, Dr Roberto Mota da USP, tiveram êxito na execução dessa nova técnica, que passa a partir de agora ser disponibilizada em nosso estado, constituindo um dos recursos terapêuticos de ponta dos mais sofisticados, seguros e preciso, além de maior conforto para o paciente.

“A navegação permite uma precisão muito maior nos cortes ósseos, o que se traduz em melhores resultados, mais rápidos e duradouros. Como ocorrem menos falhas usando a navegação, há menor necessidade de revisões e chances de problemas posteriores para o paciente”, encerra Dr. Cisneros.