Técnicos identificam assoreamento em trechos do rio Paraguai

Uma equipe de técnicos do Ibama que fazem expedição pelo rio Paraguai, desde Corumbá até Porto Murtinho, identificou bancos de areia e queda de barrancos no trecho navegado. O barco do próprio instituto, uma lancha de 19 pés, encalhou em dois pontos do percurso. Outras embarcações também tiveram problema semelhante. Foram percorridos cerca de 410 […]

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Uma equipe de técnicos do Ibama que fazem expedição pelo rio Paraguai, desde Corumbá até Porto Murtinho, identificou bancos de areia e queda de barrancos no trecho navegado. O barco do próprio instituto, uma lancha de 19 pés, encalhou em dois pontos do percurso. Outras embarcações também tiveram problema semelhante.

Foram percorridos cerca de 410 km do rio, navegando em alguns trechos em águas internacionais nas fronteiras com a Bolívia ao norte e o Paraguai mais ao sul.

Para os técnicos do Ibama, a pressão dos desmatamentos das cabeceiras dos rios que formam a bacia do Paraguai está comprometendo seriamente a navegabilidade do rio em toda a sua extensão, em um período já crítico de seca na bacia.

O embarque e desembarque de minérios em Porto Esperança causa preocupação aos técnicos do Ibama, que constataram movimentação de estoques de minério sem tratamento ambiental adequado. “Há movimentação de minério provocando poeira nos vilarejos, afetando a qualidade do ar das populações residentes nessas áreas” afirma o superintendente David Lourenço.

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