Taxistas e mototaxistas tentam impugnar licitação

Tumulto e confusão marcaram o lado de fora da primeira licitação de taxistas da história da Capital que acontece no Paço Municipal da Prefeitura de Campo Grande na manhã e na tarde de hoje (9) em Campo Grande. Auxiliares de táxi e de mototaxi é a nomenclatura usada para quem ainda não possui o alvará. […]

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Tumulto e confusão marcaram o lado de fora da primeira licitação de taxistas da história da Capital que acontece no Paço Municipal da Prefeitura de Campo Grande na manhã e na tarde de hoje (9) em Campo Grande. Auxiliares de táxi e de mototaxi é a nomenclatura usada para quem ainda não possui o alvará.

O número de alvará de táxi é o mesmo há 13 anos e o de mototaxista não muda há 12 anos. No total, serão concedidos mais de 53 alvarás para taxistas, e 44 para motos-taxistas, fazendo com que nas duas categorias, a frota aumente para 490 alvarás legalmente concedidos.

Aproximadamente 200 auxiliares de taxistas e de mototaxistas não puderam concorrer aos alvarás por causa do horário que consta no edital. Depois da 8h desta manhã, os portões do Paço foram fechados e cerca de 100 mototaxistas não puderam entregar os documentos.

Fato que se repetiu às 14h, na qual também aproximadamente 100 auxiliares de taxistas ficaram do lado de fora e não puderam entregar toda a papelada exigida para a conquista do alvará.

No edital consta que os auxiliares de moto-taxista deveriam entregar os documentos às 8h. “No edital está às 8h, não fica especificado se é a partir das 8h, além de estar escrito também que se trata de um ato público. Então porque fecharam?”, disse o auxiliar de taxista Luciano Diniz, 35, que trabalha na praça há 12 anos. Luciano diz ter gastado aproximadamente R$ 1.300 reais para regularizar toda a sua documentação.

Minha vida inteira em um táxi, há 21 anos aproximadamente, cheguei faltando 1 minuto para às 14h, até chorar eu já chorei”, desabafou Alan Fernando Gomes de 40 anos.

Por iniciativa própria, Taxistas e mototaxistas se reúnem agora com um advogado, na tentativa de impugnar a licitação. “Foi um mal esclarecido, agora vamos todos juntos procurar um advogado para tentar impugnar a licitação”, disse Ércio Xisto de Queiróz, 49, auxiliar de taxista há 25 anos.

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