A advogada e professora universitária Tatiana Azambuja Ujacow, candidata a vice na chapa “Força do Povo”, defendeu agora de manhã ao participar do Grito dos Excluídos a realização de eleições livres para prefeito e vereadores de Dourados, cidade abatida na semana passada por um escândalo que pôs metade das autoridades políticas na cadeia por corrupção. O prefeito Ari Artuzi, do PDT, preso em Campo Grande, seria o chefe da organização criminosa.

Para a candidata a vice o juiz Eduardo Machado Rocha deve permanecer no cargo até o resultado final da eleição estadual.

Na opinião da advogada, o governador André Puccinelli (PMDB), na condição de candidato a governador, não tem legitimidade para indicar um “interventor” para a Prefeitura.

Para Tatiana as denúncias apresentadas até agora pela Polícia Federal devem representar apenas a ponta do iceberg.

“Defendo uma investigação profunda na origem da corrupção a começar pelos contratos firmados entre a prefeitura e as empresas de transporte coletivo e empreiteiras de uma forma geral”, disse a advogada.

Tatiana Ujacow afirmou que hipoteca todo seu apoio a permanência do juiz Eduardo Rocha no comando da Prefeitura em virtude da fragilidade política do momento.

Durante a caminhada de protesto contra a corrupção organizada pelo Comitê Regional de Defesa Popular, sindicatos, associações comunitárias e estudantes universitários, Tatiana teve a oportunidade de conversar com as pessoas e ouvir delas suas indignações com a situação provocada pela corrupção.

Entre as pessoas que Tatiana conversou figura o ex-presidente da LEDA (Liga Esportiva Douradense de Amadores) Jamil de Campos Aum que destacou a importância da vigilância da população neste momento considerado como o mais importante da história política de Dourados.