Sindicato dos trabalhadores em frigorífico leva 700 grevistas para o centro de Campo Grande
Em greve desde a segunda-feira, trabalhadores do frigorífico Bertin – maior de MS -, brigam por folga aos sábados, participação nos lucros e plano de saúde
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Em greve desde a segunda-feira, trabalhadores do frigorífico Bertin – maior de MS -, brigam por folga aos sábados, participação nos lucros e plano de saúde
Ao menos 700 trabalhadores do frigorífico Bertin, o mais forte de Mato Grosso do Sul, em greve desde a segunda-feira protestam nesta manhã nas principais ruas do centro de Campo Grande.
O manifesto não briga por reajustes salariais e, sim, por benefícios, como a implantação de um plano de saúde aos empregados. Os trabalhadores disseram que a Polícia Militar tenta dissolver o movimento atirando neles spray de pimenta e ameaçando com balas de borracha. Eles foram acusados de provocar um incêndio perto do prédio do frigorífico e também de danificar um dos ônibus da empresa.
Robson Larrea, representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, disse que a categoria reivindica folgas nos sábados, participação nos lucros, um plano de saúde e o fim do acúmulo de funções.
O Bertin emprega ao menos 2,5 mil trabalhadores, 70% dos quais aderiram o movimento grevista, segundo o sindicato. A média salarial da categoria varia de R$ 570 a R$ 1 mil.
O sindicalista disse que desde o início da greve, policiais militares estariam pressionando os trabalhadores a desistirem do manifesto.
No caso, segundo os trabalhadores, os motoristas dos ônibus que transportam os funcionários estariam obrigados a estacionarem os veículos dentro do pátio da empresa, não fora, onde acontece o manifesto de greve.
No pátio, os trabalhadores, segundo o sindicato, têm sido pressionados a desistir da greve. Os funcionários que acataram a paralisação disseram que os PMs atiraram neles spray de pimenta como meio de dispersá-los da frente do frigorífico, onde é formado o piquete dos grevistas.
Larrea disse o protesto dos trabalhadores segue pela 14 de Julho, trechos da rua 13 de Maio e a praça Ari Coelho. À tarde, representantes do sindicato participam de uma audiência na justiça trabalhista. Ainda não se sabe se os donos do frigorífico vão apresentar alguma proposta. Os trabalhadores prometem manter a greve até que suas reivindicações sejam acatadas.
O frigorífico tem capacidade de abater ao menos 2 mil cabeças de gado por dia. No primeiro dia de greve, o volume de abate havia caído para 1,2 mil.
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