Sindicato dos operários da construção civil é contra obras na margem do Prosa

Samuel da Silva Freitas, presidente do Sintracom diz que as obras na cidade não podem parar, mas a Bacia do Prosa tem que ser preservada

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Samuel da Silva Freitas, presidente do Sintracom diz que as obras na cidade não podem parar, mas a Bacia do Prosa tem que ser preservada

Para Samuel da Silva Freitas, presidente do Sintracom – Campo Grande – (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande), as obras na cidade não podem parar, pois o setor gera emprego a cerca de 30 mil operários. No entanto, após a destruição registrada no último sábado (27) na Avenida Ricardo Brandão, arrebentada por erosão, foi gerada a polêmica sobre com têm sido as regras do crescimento imobiliário na Capital.

Segundo Freitas, a margem do Prosa tem que ser respeitada, mas a construção civil deve ser estimulada em outras áreas que não representem riscos.

“Falar que a cidade tem que parar 6 meses é não pensar nos trabalhadores da construção civil”, afirma após o professor de Arquitetura da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Ângelo Arruda defender por este período a paralisação de todas as obras para que a cidade possa fazer um planejamento.

Especialistas afirmaram que o boom imobiliário na Bacia do Prosa, região do shopping, fragilizou o solo. Diante da frouxidão da Lei do Uso do Solo, que após alteração permitiu que obras fosse ali instaladas, e ainda, do fato da cidade ter sido tomada por pavimentação asfaltica e foi sufocado o sistema de drenagem, o resultado veio à tona com a enxurrada e o rastro de destruição deixados na Capital.

 O valor do prejuízo ainda não foi estimado com precisão e hoje, o prefeito Nelson Trad Filho recorre ao governo federal, em Brasília (DF).

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