A Secretaria Municipal de Saúde definiu as ações que serão desenvolvidas para o Dia mundial de luta contra a hanseníase (31 de janeiro). No dia 29 de janeiro, os profissionais da UBS (Unidade Básica de Saúde) São Francisco irão examinar os “comunicantes dos pacientes” (familiares e pessoas em contato mais próximo com os doentes) para o diagnóstico precoce da doença.

De acordo com a gerente técnica da Vigilância Epidemiológica, Sueli Almeida, “os comunicantes são considerados o grupo de maior risco de contágio da hanseníase por causa do contato domiciliar”. Ela informa que, em 2009, foram diagnosticados 134 novos casos da doença.

A campanha de combate à hanseníase, que conta com a parceria do Hospital São Julião, não se restringirá a UBS São Francisco. “Vamos orientar todas as unidades de saúde do município para intensificarem as atividades educativas e a busca de casos novos da doença”, esclarece Juliana. A proposta da Sesau é de começar a ação educativa no dia 25 de janeiro e entendê-la durante todo o mês de fevereiro.

As unidades básicas de saúde do município estão preparadas para fazer o diagnóstico da hanseníase e o acompanhamento do tratamento. O CEM (Centro de Especialidades Municipal) é uma referência secundária da doença, oferecendo a especialidade médica adequada (dermatologia) para o atendimento aos pacientes. Nos casos em que é necessária a internação, os hospitais São Julião e Universitário são as referências terciárias da hanseníase.

A doença é causada por um parasita (bacilo de Hansen) que ataca a pele e os nervos periféricos. A hanseníase se manifesta com o aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer parte do corpo. Outros sintomas característicos são placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações.