Serra usa cores de Marina, ressalta família e resgata Plano Real
O candidato a presidente pelo PSDB à Presidência da República, José Serra, demonstrou nesta quarta-feia que sua estratégia no segundo turno tentará colar a imagem de campanha dele na de Marina Silva (PV), terceira colocada. Ele também ressaltará a liberdade de imprensa, os valores cristãos e da família e resgatará o discurso de que as […]
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O candidato a presidente pelo PSDB à Presidência da República, José Serra, demonstrou nesta quarta-feia que sua estratégia no segundo turno tentará colar a imagem de campanha dele na de Marina Silva (PV), terceira colocada. Ele também ressaltará a liberdade de imprensa, os valores cristãos e da família e resgatará o discurso de que as conquistas do atual governo se devem a um processo iniciado há 25 anos a partir da redemocratização do País.
Serra encontrou-se, em Brasília, com aliados do PSDB, DEM e PPS que foram vencedores ou derrotados no primeiro turno. O tucano apresentou uma nova logomarca de campanha, que realça o símbolo “+ Brasil” nas cores verde e amarela, duas referências à campanha do PV que usava o “Sou + Marina” e o verde. O presidenciável também pediu que sua mulher, Monica Serra, discursasse. Ela disse defender “a família” e “os valores cristãos”.
No discurso que mesclou improviso e texto lido, Serra fez questão de elogiar o senador eleito por Minas Gerais Itamar Franco ao lado de Aécio Neves (PSDB). Com o gesto, o presidenciável evidenciou a importância da conquista de votos em solo mineiro e ressaltou que o Plano Real foi criado no governo Itamar Franco (1992-1994) pelo então ministro da Fazenda e depois presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
“Foi o presidente Itamar Franco que deu cobertura para o ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso lançar as bases do Plano Real. O Plano Real é do Itamar e do Fernando Henrique”, disse Serra. “(Itamar) Ele enfrentou uma nuvem de poeira que sufocava o nosso País e oprimia os pobres. A gente sabe que a inflação quem paga o pato e quem sofre são os pobres do Brasil. Isso abriu os horizontes do nosso País”, completou.
Ao citar o Plano Real, Serra tenta neutralizar o discurso da candidata do PT, Dilma Rousseff, de que o bom momento da economia brasileira se deve exclusivamente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse sentido, o tucano foi mais longe. Lembrou que as conquistas atuais se devem ao processo de redemocratização do País a partir da eleição de Tancredo Neves, avó de Aécio, em 1985. “Quando o PT puniu com a expulsão parlamentares que votaram em Tancredo”, disse.
“Na verdade, as forças aqui estão. São forças que conduziram o Brasil nos últimos 25 anos. O que o Brasil é hoje é fruto desta luta. A luta pela redemocratização”, disse Serra. Em seguida, o tucano fez questão de citar políticos que estavam presente no evento e que participaram daquele processo. Coincidentemente lembrou o senador eleito Luiz Henrique da Silva e o senador e candidato derrotado ao governo de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos.
Jarbas e Luiz Henrique são do PMDB, partido que indicou o vice de Dilma, Michel Temer. Os dois, no entanto, apoiam Serra desde o primeiro turno. Na segunda-feira, Serra havia dito que, se vencer, governará com o PMDB. Na tarde desta segunda-feira, o tucano aproveitou para citar o ex-presidente da Assembleia Constituinte Ulysses Guimarães, morto em 1992. “Eu considero Ulysses Guimarães, onde quer que esteja, companheiro nosso”, disse.
Esse discurso não é novo. No começo do ano, Serra escreveu artigo na revista “Veja” sobre os 25 anos da Nova República. No texto, fazia uma relação entre a bonança do governo Lula e as conquistas do passado. Logo depois, ao participar de solenidade no Senado em homenagem a Tancredo, fez discurso em que leu o artigo. Na campanha do primeiro turno, no entanto, esse discurso deu lugar à biografia do candidato, sua passagem pelo ministério da Saúde e a promessas como salário mínimo de R$ 600.
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