Serra busca reforçar articulação nos Estados

Na primeira reunião ampliada do segundo turno, o presidenciável do PSDB, José Serra, escalou uma trinca de aliados para reforçar a articulação política nos Estados. Também ficou definido que a campanha tucana intensificará o contato com grupos religiosos cristãos e focará no eleitor de classe média que migrou, na primeira fase da eleição, para Marina […]

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Na primeira reunião ampliada do segundo turno, o presidenciável do PSDB, José Serra, escalou uma trinca de aliados para reforçar a articulação política nos Estados. Também ficou definido que a campanha tucana intensificará o contato com grupos religiosos cristãos e focará no eleitor de classe média que migrou, na primeira fase da eleição, para Marina Silva (PV).

Num encontro no comitê do PSDB, em São Paulo, Serra convidou o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, para formar um trio com o senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira, e com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), atual coordenador político da campanha. No primeiro turno, a função ficou exclusivamente nas mãos de Guerra, o que sobrecarregou o senador e levantou críticas de aliados que não se sentiram contemplados.

“A ideia é somar e não tirar o lugar de ninguém. Cada um terá uma função. Vamos dividir o trabalho”, disse Bornhausen. Ele contou que hoje, após o evento de campanha em Brasília que dará partida ao segundo turno, ele, Aloysio e Guerra vão ajustar as linhas de trabalho de cada um.

”Serrinha”

Com o início do horário eleitoral gratuito em rádio e televisão, na sexta-feira pela manhã, a campanha do PSDB pretende humanizar o candidato José Serra e insistir na tese de apresentá-lo como um candidato “do bem”, como no primeiro turno.

Serão reeditadas ideias bem sucedidas das disputas anteriores e que já resultaram na vitória do próprio Serra e de aliados. Uma das medidas será a criação de um boneco inflável chamado “Serrinha”, que participará de caminhadas e eventos com o candidato – as imagens serão captadas e depois usadas no programa.

A proposta atende à tentativa de tornar o candidato mais próximo do eleitorado e foi usada na disputa municipal de 2008, na reeleição de Gilberto Kassab (DEM), pela mesma equipe de marketing que está trabalhando na campanha presidencial. Na eleição anterior, o “Kassabinho” foi tido como um dos gols marcados pelos marqueteiros.

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