Sai hoje laudo que indica causa da morte da criança supostamente espancada pela mãe

Rafaela, 3, foi levada quase morta para o hospital; ela e o marido, presos, disseram que a menina tinha caído na casa; versão é suspeita

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Rafaela, 3, foi levada quase morta para o hospital; ela e o marido, presos, disseram que a menina tinha caído na casa; versão é suspeita

O Instituto de Criminalista de Campo Grande conclui hoje à tarde o laudo necropsial que vai indicar de fato a causa da morte de Rafaela Dutra de Oliveira, Porto, de 3 anos e 3 meses de idade, ocorrida no domingo cedo, em Campo Grande. A mãe e o padrasto da criança foram presos no mesmo dia por suspeitas de culpa pela morte. Os dois teriam espancado a menina. Dez dias antes da tragédia o casal havia sido denunciado justamente pela violência contra a menina.

O exame necroscópico será mandado para a Polícia Civil, que ainda não se manifestou se divulga hoje ou não os detalhes da investigação.

A criança foi levada para a Santa Casa por volta das 7h05 minutos do domingo, já com parada cardíaca. Às 7h35 minutos, o médico plantonista decretou a morte da menina.

Levado para o IML (Instituto Médico Legal), o médico legista informou que Rafaela havia sido espancada “nas últimas 24 horas” e o exame inicial indicou que ela morreu por “evidência de violência”, fato já desconfiado pela polícia, já que a violência era visível no corpo dela.

A mãe da menina, Renata Dutra Oliveira, 22, e Handerson Cândido Ferreira, 25, o padrasto, entraram em contradição ao prestarem depoimentos na DPCA (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Após a audiência os dois presos.

Renata e Handerson tentaram convencer a polícia que a menina tinha caído dentro de uma banheira da casa, no bairro Amambai, por isso as marcas roxas pelo corpo. Um ferimento na cabeça da menina foi o principal motivo da morte.

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