Rio tem 214 mortos em meio a críticas e construções de risco

O Estado do Rio de Janeiro já conta 214 mortos, vítimas das chuvas recentes, informou neste sábado o Corpo de Bombeiros, que ainda busca corpos de cerca de 200 pessoas soterradas, em meio a críticas à omissão das autoridades à construção de favelas em áreas de risco. Os socorristas recuperaram dois novos corpos na noite […]

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O Estado do Rio de Janeiro já conta 214 mortos, vítimas das chuvas recentes, informou neste sábado o Corpo de Bombeiros, que ainda busca corpos de cerca de 200 pessoas soterradas, em meio a críticas à omissão das autoridades à construção de favelas em áreas de risco.

Os socorristas recuperaram dois novos corpos na noite de sexta-feira na favela Morro do Bumba, em Niterói, onde ocorreu o pior dos deslizamentos.

No local já foram restatados 29 corpos, enquanto se aguarda notícias sobre outras 200 pessoas, que poderia estar sob toneladas de lama e escombros.

Neste sábado pela manhã, sob um sol reluzente, os trabalhos de resgate prosseguiam em Niterói, a cidade fluminense mais afetada pela tragédia, com 134 mortos até o momento. A capital do Estado registra 60 mortos.

Os moradores querem, agora, explicações das autoridades sobre um fenômeno que se arrasta há décadas: a construção de habitações precárias em áreas de risco, permitida pelos governos, e considerada a principal causa da tragédia em Niterói.

A favela do Morro do Bumba cresceu sobre um velho depósito de lixo, compactado pelo tempo, sem maiores cuidados.

O geólogo Marcelo Motta, que participou de um estudo técnico sobre as causas do deslizamento, explicou à rede de televisão Globo News que “duas fissuras no terreno estiveram na origem” do problema.

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