Resolver o problema de fogo no ‘Lixão’ depende da desativação do aterro

Afirmação é do prefeito Nelson Trad Filho; previsto para ser desativado em novembro de 2009, aterro sanitário do Dom Antônio continua sendo protagonista de problemas ambientais; fogo já dura duas semanas

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Afirmação é do prefeito Nelson Trad Filho; previsto para ser desativado em novembro de 2009, aterro sanitário do Dom Antônio continua sendo protagonista de problemas ambientais; fogo já dura duas semanas

Por um fim ao problema de incêndio no ‘Lixão’ de Campo Grande depende da desativação do aterro previsto para novembro de 2009, mas não executado até hoje. O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), deu mais um prazo para que o novo aterro fique pronto e assim, os catadores possam trabalhar na usina em construção ao lado do ‘Lixão’, onde a idéia é organizar o trabalho de reciclagem em condições não insalubres.

Ocorre que o problema hoje é a fumaça que encobre já toda aquela região do Bairro Dom Antônio, em Campo Grande. O fogo já dura pelo menos treze dias e o problema ambiental causa transtornos à saúde de quem trabalha no local. Anteontem, a Prefeitura chegou a impedir a entrada dos catadores, o que gerou mais problema já que famílias dependem da garimpagem do lixo.

Até o primeiro semestre do ano que vem o novo aterro deverá estar pronto e assim a Prefeitura vai cumprir com o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Ministério Público.

Presídio Federal

Inaugurado em 2006, o presídio federal de Campo Grande teve atraso na entrega da obra pela demora na desativação de um aterro sanitário ao lado do presídio. A Penitenciária Federal de Campo Grande tem 12,6 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 208 presos em celas individuais, divididas em quatro módulos. É dotada de infra-estrutura e equipamentos de segurança de última geração, como aparelhos de raio-x, de coleta de impressão digital e detectores de metais de alta sensibilidade.

Funcionários da penitenciária enfrentam a fumaça e reclamam do problema registrado no Líxão.

Novela

O novo aterro fica ao lado do ‘Lixão’, localizado no anel viário (entre as saídas para Sidrolândia, BR-060, e São Paulo, BR-163).

O aterro está sendo construído com recursos do Ministério das Cidades e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) seguindo critério especificados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente. O aterro tem 11,5 hectares e está orçado em cerca de R$ 3,5 milhões.

Já foi publicado no Diário Oficial de Campo Grande o contrato entre a prefeitura e a empresa Coletto Engenharia Ltda. para executar obras de recuperação das áreas degradadas no entorno do aterro de entulhos, o lixão. O contrato de R$ 489,9 mil foi assinado no dia 8 de outubro.

A Coletto Engenharia foi a vencedora do processo licitatório de tomada de preços realizado em setembro deste ano. A recuperação da área que circunda o lixão está prevista em um acordo firmado entre a prefeitura e o Ministério Público Estadual e consta em uma decisão da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. A intervenção na área deve resultar na recuperação do solo, do subsolo e das águas subterrâneas.

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