Rebelião em Unei motiva “assembleia de emergência” entre agentes sócio-educativos

Os agentes sócio-educativos que trabalham nas Uneis do Estado devem se reunir na próxima terça-feira (16) na sede do Sindsad-MS (Sindicato dos Servidores da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul). A informação é da presidente da entidade Lílian Fernandes. “Nós trabalhamos sem segurança, sem instrumentos de contenção, com poucos agentes em cada plantão […]

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Os agentes sócio-educativos que trabalham nas Uneis do Estado devem se reunir na próxima terça-feira (16) na sede do Sindsad-MS (Sindicato dos Servidores da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul). A informação é da presidente da entidade Lílian Fernandes.

“Nós trabalhamos sem segurança, sem instrumentos de contenção, com poucos agentes em cada plantão e vários afastados”, diz Lílian. A assembleia de emergência vai cobrar atitudes por parte do poder público sobre a situação das Uneis, que apresentam problemas em várias unidades do Estado.

“Aqui só podemos conter os adolescentes no grito. Se ele vem para cima da gente que nem aconteceu hoje, tem que dar um grito e seja o que Deus quiser”, reclama um agente que pediu para não ser identificado. Para os agentes, falta estrutura e condições de trabalho.

Outra reivindicação que será levada a Sejus (Secretaria Estadual de segurança e Justiça) é o afastamento do superintendente Hilton Villasanti Moreira do cargo. Em entrevista ao Midiamax essa semana, Villasanti declarou que “motins eram normais”.

“O motim é natural numa instituição com privação de liberdade. O motim está inserido no processo. Vemos só o foco para a exceção, mas o foco tem que ser na educação. Você está com privação de liberdade, é natural que você esteja agitado, queira sair”, disse ele durante a entrevista.

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