Quando o assunto é bebida e direção, as mulheres dão o melhor exemplo

Depois de dois anos de vigência da Lei Seca, um levantamento divulgado hoje (18) pelo Ministério da Saúde mostra que o percentual de homens que declaram dirigir depois de beber é maior do que o de mulheres. Antes da Lei Seca, 4,1% dos homens admitiam dirigir depois de consumir bebidas alcoólicas. Esse percentual caiu para […]

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Depois de dois anos de vigência da Lei Seca, um levantamento divulgado hoje (18) pelo Ministério da Saúde mostra que o percentual de homens que declaram dirigir depois de beber é maior do que o de mulheres. Antes da Lei Seca, 4,1% dos homens admitiam dirigir depois de consumir bebidas alcoólicas.

Esse percentual caiu para 2,8% logo após a vigência da lei, em junho 2008, mas no ano passado voltou a subir, atingindo 3,3%. Entre as mulheres, manteve-se estável nos últimos três anos, variando entre 0,2% e 0,3%.

Para sensibilizar os motoristas sobre os riscos de acidentes, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu a ajuda das mulheres para convencer os homens a não misturar bebida e direção. “É importante a participação das mulheres, cobrando de seus amigos, namorados, parentes, maridos, filhos, netos, sobrinhos. É preciso chamar a turma: você bebeu? Então não dirija!”, disse o ministro ao anunciar os resultados do levantamento, no Rio de Janeiro.

A pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, por telefone, com 54 mil pessoas, confirma que o número de motoristas que dirigem após consumir bebidas alcoólicas, de maneira geral, caiu depois da Lei Seca. Em 2009, o percentual de motoristas com esse comportamento (entre homens e mulheres) era de 1,7%, acima do índice de 1,4% registrado em 2008, mas abaixo do índice identificado em 2007, de 2,1%, quando ainda não havia limites estabelecidos de ingestão de álcool.

A pesquisa também mostra que os adultos costumam misturar bebida e direção mais do que os jovens. Entre os motoristas de 25 a 34 anos, o percentual é de 2,1%; e de 2% entre os motoristas de 35 a 44 anos. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esse percentual é de 1,8%.

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