PT encontra mansão em Brasília para acomodar Dilma durante campanha
O PT já encontrou uma nova mansão em Brasília para acomodar, durante a campanha eleitoral, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do partido à sucessão presidencial. Dilma vai deixar a casa onde mora na Península dos Ministros e se instalar em uma mansão que fica a poucas quadras da atual e pertence ao ex-ministro […]
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O PT já encontrou uma nova mansão em Brasília para acomodar, durante a campanha eleitoral, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do partido à sucessão presidencial. Dilma vai deixar a casa onde mora na Península dos Ministros e se instalar em uma mansão que fica a poucas quadras da atual e pertence ao ex-ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais e Turismo).
A informação foi antecipada hoje pelo “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete. Segundo a coluna, o imóvel é térreo, tem três quartos e não fica de frente para o lago.
Assessores da ministra já teriam visitado nessa semana a residência no Lago Sul, área nobre da capital federal, e dado aval para que o negócio, que pode chegar a R$ 10 mil por mês, fosse fechado. A vantagem da Casa de Walfrido é que está toda mobiliada.
O PT, no entanto, ainda não decidiu como vai funcionar o empréstimo da casa. Uma das alternativas seria Walfrido apenas emprestar a residência para a candidata. Outra opção em discussão seria cobrar um aluguel que seria pago pelo partido. Há ainda a opção de que Walfrido se disponibilize a devolver o aluguel ao caixa do partido como doação de campanha.
O ex-ministro de Lula passou a responder no mês passado na Justiça de Minas Gerais a processo de peculato e lavagem de dinheiro. Walfrido e mais 10 pessoas, inclusive o publicitário Marcos Valério, são acusados de participarem do mensalão mineiro –suposto esquema de arrecadação ilegal de recursos durante a campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 1998. Walfrido era vice de Azeredo.
A mudança de Dilma deve ocorrer no início de abril, quando termina o prazo de desincompatibilização determinado pela Justiça Eleitoral.
Ao deixar o governo, a ministra tem um prazo de 30 dias para desocupar o imóvel funcional. Segundo interlocutores do partido, a ministra não fez grandes exigências para a nova casa. Recomendou cuidado com os livros e pediu apenas boas instalações para seu cachorro da raça labrador, de nome “Nego”.
O cachorro foi herdado de seu antecessor na Casa Civil, o ex-ministro José Dirceu, um dos principais articuladores da campanha petista ao Palácio do Planalto. Ao lado do cachorro, a ministra mantém uma rotina de caminhadas matinais.
Além do aluguel da mansão, o PT vai pagar um salário a Dilma durante a campanha eleitoral. A ministra disse na semana passada que a ajuda foi proposta porque ela não pode “viver de brisa”.
“Eu vou ter que viver, eu sou obrigada a licenciar da minha atividade não só como ministra, mas da minha origem. Eu sou da fundação de economia e estatística e também não posso receber, tenho que pedir licença para tratamento de interesse. Não posso viver de brisa e não sou rica, vou ter que ter um salário do PT”, afirmou.
Sem falar em valores do seu futuro salário, estimado em R$ 10 mil, Dilma disse que nunca recebeu dinheiro do PT anteriormente –prática que será quebrada durante as eleições deste ano.
Mesmo longe do governo por causa da campanha, segundo a AGU (Advocacia Geral da União), a ministra poderá continuar sua participação em atos de governo até junho, quando ocorre o registro da candidatura –já que entre abril e junho não terá nenhum cargo no Executivo, mas também ainda não será oficialmente candidata.
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