Manifestantes repudiam ideia de intervenção na cidade e cobram eleições municipais logo; fotos exibem rostos dos envolvidos em fraude

Ao menos quinhentas pessoas participaram do Grito dos Excluídos que neste ano se transformou num ato contra o prefeito Ari Artuzi, vereadores, empresários e secretários municipais presos por corrupção na Operação Uragano.

Os manifestantes protestaram contra uma possível intervenção do município de Dourados e cobraram eleições imediatas para prefeito e vereadores.

A caminhada contra a corrupção começou na Praça Antonio João e durante quase duas horas percorreu um grande trecho da Avenida Marcelino Pires.

Professores, funcionários públicos, estudantes universitários e sindicalistas participaram do protesto carregando placas com as fotografias dos políticos envolvidos na Operação Uragano.

O reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) Damião Duque de Farias e a professora universitária Tatiana Azambuja Ujacow também participara do protesto.

Um panfleto foi distribuído para a população onde afirma que o governador “André Puccinelli não tem moral pra intervir em Dourados!” e também cita que ele aumentou o patrimônio de R$ 1.306.427,96 para R$ 5,3 milhões durante sua carreira política. No panfleto também consta outros atos impopulares praticados pelo governador.

O coordenador do CRDP (Comitê Regional de Defesa Popular) Ronaldo Ferreira afirmou que os manifestos contra o prefeito Artuzi e os vereadores vaso continuar até que seja eleito um novo prefeito. Na manhã desta terça-feira, durante o desfile da independência, os protestos continuarão.

O Comitê também está convidando a população para protestar contra os vereadores na manhã da próxima quinta-feira quando acontecerá a sessão ordinária da Câmara.