Produtores rurais canadenses visitam Mato Grosso do Sul

Num roteiro técnico de 8 dias por Mato Grosso do Sul, uma comitiva de aproximadamente 30 produtores rurais do Canadá visitaram hoje a sede da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e o Parque Laucídio Coelho, para conhecer as potencialidades agropecuárias do Estado. A comitiva, que chegou ontem, já visitou a Embrapa-Gado […]

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Num roteiro técnico de 8 dias por Mato Grosso do Sul, uma comitiva de aproximadamente 30 produtores rurais do Canadá visitaram hoje a sede da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e o Parque Laucídio Coelho, para conhecer as potencialidades agropecuárias do Estado.

A comitiva, que chegou ontem, já visitou a Embrapa-Gado de Corte e seus campos experimentais. Além da visita à Acrissul, os produtores canadenses participam de uma dia de campo na CFW Agropecuária, em Rochedo, além de visitas ao Frigorífico JBS e de uma indústria de sementes de pastagens, para conhecer as variedades existentes. No sábado a visita é em Maracaju, numa propriedade produtora de milho, soja e algodão, além de Bonito, onde conhecerão um projeto em instalação de criação de gado em confinamento. O roteiro foi organizado pelo diretor da Acrissul, Wilson Martins Jallad.

Na Acrissul, o presidente Francisco Maia ressaltou aos visitantes o fato de que Campo Grande é a “Capital da Pecuária”, e que Mato Grosso do Sul responde por 40% do gado destinado às exportações. O Estado tem cerca de 50 mil criadores, para um rebanho de 21 milhões de cabeças. “Temos criadorees de 20 a 200 mil cabeças”, comparou.

Maia aproveitou para realçar as qualidades do “brazilian beff”, produto de um gado criado em sistema extensivo, ao natural, sem aditivos, comendo essencialmente capim, dentro dos critérios de sustentabilidade e sanidade, “sem subsídios governarmentais”. Ainda dentro do aspecto da sustentabilidade, o presidente da Acrissul destacou a pecuária pantaneira. São mais de 200 anos de convivência harmoniosa com o ecossistema mais bem preservado do Planeta. “Estudos recentes indicam que 87% do Pantanal é preservado, original, prova que a pecuária não é uma atividade predatória”.

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