Prévia do IPCA aponta deflação em julho

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou deflação de 0,09% em julho, anta a taxa de 0,19% do mês anterior, conforme divulgou hoje (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, porém, de janeiro a julho o índice acumula alta de 3,26%, maior que a registrada no mesmo período […]

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou deflação de 0,09% em julho, anta a taxa de 0,19% do mês anterior, conforme divulgou hoje (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, porém, de janeiro a julho o índice acumula alta de 3,26%, maior que a registrada no mesmo período de 2009.

O IPCA-15 mede a variação de preços nas contas de quem ganha de um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, no município de Goiânia e no Distrito Federal, entre o dia 15 de um mês e o dia 15 do mês subsequente. O índice é uma prévia do IPCA, referência que o Banco Central utiliza para fixar as metas de inflação.

Segundo o IBGE, em julho, a taxa foi influenciada pela desaceleração nos preços dos alimentos, que seguem em trajetória de queda. Em junho o recuo foi de –0,42% e, em julho, de –0,8%. Os dados do IBGE mostram que de um mês para o outro, os preços que mais caíram foram os da batata-inglesa (-16,48%), do tomate (-14,94%), da cebola (-13,08%), da cenoura (-10,32%), do açúcar refinado (-5,27%) e do leite pasteurizado (-4,49%). Já o custo para comer em restaurantes subiu 0,95% de junho para julho.

Os preços dos produtos não-alimentícios ficaram, em média, 0,12% mais caros, taxa bem inferior à de 0,37%, registrada em junho. Segundo o IBGE, a desaceleração foi conseqüência da queda nos preços dos automóveis novos (-1,16%) e usados (-2,22%), e do litro da gasolina (-0,53%) e do álcool (-3,15%). Também recuaram as tarifas de ônibus urbanos (-0,18%) e os artigos de vestuário (-0,15%).

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